Pá, tu, quando queres...
Interromper uma pessoa convidada a vir a um programa, para mostrar a chegada dum treinador desempregado a Lisboa, epá, desculpem lá qualquer coisinha... Se isso é uma "decisão editorial" dum noticiário, então mudem-se lá de armas e bagagens para a TVI.
Pedro Santana Lopes pode ter, e tem, muitos defeitos, mas convicção nunca lhe faltou. Ao contrário de muitos políticos que por aí andam.
12 Comments:
pronto tb vais dar colinho ao Dr... pppppppppfffffffffff
1entre1000's:
O Dr., desta vez, tem razão. Eu faria exactamente o mesmo. E, muito provavelmente, com menos tacto. Nunca me lembraria de convidar uma pessoa para minha casa e depois a deixar plantada na sala porque na rua ia a passar outra pessoa qualquer - por muito que desgoste de um e goste do outro.
Não foi uma "opção editorial", como o disse o Ricardo Costa. Foi uma má educação.
asterisco desculpa! eu não estou a por em causa se ele tem ou não razão... porque razão até concordo e admito que tem. Podia fazer um comentario de desagrado à conduta do canal televisivo mas dava a entrevista até ao fim e não tinha a titude de menino malcriado que ele tem sempre... oh pa a postura dele de menino mal tratado na incubadora é que ja chateia!!!
1entre1000's:
É verdade que ele é gajo para birras e protestos sem razão. Mas desta vez, tenho de admitir que faria o mesmo.
Mas não concordo que tenha sido uma atitude de menino malcriado - ele até foi muito correcto. Tivesse sido eu, não teria tido metade da correcção.
Eu até tou capaz de o abraçar, pá!
Gajo a precisar de algum redireccionamento braçal:
Epá, também não exageremos. Um palmadão debilitante nas costas chega e sobra.
Ele que volte para a câmara de Lisboa, que eu até voto nele!! Vendo bem, eu não voto em Lisboa... seja como for, foi um belo momento e sim, o senhor teve razão no que fez. Se o que ele dizia não era mais importante que a chegada do treinador de futebol, não começavam a entrevista, mas limitavam-se a encher chouriços em directo do aeroporto até ao senhor chegar: o modelo de avião particular em que o Zé chegaria, o quanto custou, quantas pessoas e jornalistas esperavam o senhor, a hora prevista para a chegada, os possíveis atrasos e a razões para os mesmos, mais uns directos dos cafés e tascas de Setúbal com as reacções e opiniões dos populares, e as reações dos pubs de Chelsea com as reacções dos fãs e hooligans ingleses, quiçá até uma reacção do Pinto da Costa e, a bem da imparcialidade da informação, uma declaração também do presidente do Benfica, seguida de uma mensagem de boas vindas do bom amigo Jorge Costa e do Cristiano Ronaldo e da sua irmã, a Ronalda. De volta ao aeroporto, falariam do comprimento da pista, do protocolo de aterragem de aviões particulares, da velocidade de aterragem versus velocidade do vento e das condições atmosféricas, com uma comparação com a última vez que um avião deste modelo aterrou na Portela, e se alguma vez o fez ao serviço de um treinador de futebol na história do futebol português. Quem sabe, aproveitavam para fazer uma projecção caso o aeroporto fosse na Ota e o que isso significaria para José Mourinho e para a viagem que teria de fazer, e em que tipo de viatura, até ao lar setubalense onde poderia finalmente descansar.... Depois, então, satisfeitinhos com as zero palavras que José Mourinho proferiu à chegada, faziam a entrevista ao verborreico Santana. Pensando melhor, já não haveria tempo.
S.:
Hahahaha!!! És grande. Deixa-me só interromper-te, que é preciso fazer um relato do Mourinho a tentar resolver um problema intestinal na sua loiça sanitária, marca "Roca".
Assim não! Assim não continuo a comentar! Desculpa-me mas tenho valores e não vou prescindir deles. Se queres assistir à mais recente pérola Mouriniana, levas o portátil para a casa de banho, se fazes favor.
S.:
Hahaha!!!
Eh, pá, eh pá. Eu também acho que não foi bonito. Mas permite-me que discorde de algumas coisas.
Antes de mais, o discurso de virgem ofendida do Santana não cola. Porque é o Santana, ou o Lopes, como queiras. O Lopes, pá, é aquele gajo que num congresso do PSD esperou á porta que o Durão Barroso começasse a falar para entrar pela sala dentro, com o óbvio estardalhaço que o caracteriza. Por isso, o Lopes que se cale.
Depois, a TVI. Bom, a TVI não tem nada a ver com isto. Primeiro: a TVI nunca convidaria o Lopes para falar sobre as directas no PSD. Porque sabe que isso dá zero de audiência. Nobody cares....
Segundo: mesmo que o Lopes lá tivesse ido, para o interromper, tinham no mínimo uma entrevista ao Mourinho, um repórter dentro do carro inglês que o foi buscar e, se possível, um helicóptero.
vamos lá ter aqui alguma seriedade, sim? ;-)
Rita:
Hahaha! Escreveste "seriedade" no mesmo texto em que escreveste "Santana Lopes", "Durão Barroso" e "TVI"!
Mas a sério: o episódio do congresso, se bem que miserável, nada mais foi do que marketing político. Poder-se-á argumentar que o Durão foi, tal como o Santana, interrompido por um fait-divers, o que não deixa de ser engraçado: um fait-divers interromper outro!
A questão é que uma televisão que se diz "Notícias" deveria ter um critério bem definido sobre o que é justificável. Já se o avião do Mourinho tivesse explodido na aterragem...
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