Wednesday, 1 June 2005

Há que tempos

Foram quase exactamente 9 meses para eu voltar a parir. O que, tendo em conta o meu género, é um caso para ser analisado pela comunidade científica. Como ninguém lê esta merda, não há azar. Potencialmente, posso ser lido pela maioria da população mundial. Efectivamente, sou mas é os tomates.
Hoje abunda o vernacular, porque estou a ouvir o "És muita linda" dos Ena Pá 2000, e um gajo não é feito de ferro.
O que é que se passou nesse tempo?
Mudamos duas vezes de governo e, como consequência, uma vez de cor política (há quem diga que não...), uma vez de Papa, uma vez de presidente do Conselho Europeu (já vi esse gajo em qualquer lado, mas assim, de costas e a correr, não o estou a reconhecer), recomeçou o campeonato de Fórmula 1 (yessssssss), acabou o campeonato da bola (que, por cá, tem o título pomposo de Superliga), há um novo comissário das Nações Unidas para os refugiados (também estou a reconhecer este gajo e fica bem de costas), vamos na meia centena de sessões do julgamento da Casa Pia (já ninguém liga, o que é de propósito. Vai se arrastar tanto, até que, quando for condenado um único gajo - supostamente o mesmo que poria a corja toda na choldra - só irá aparecer uma nota de rodapé no noticiário da TVI, a dupla velocidade, ensombrada pela boca da MMG), passou o Natal, o Ano Novo, o Carnaval, a Páscoa, a Apple lançou o MacMini, a retoma apareceu, mas já ninguém dá por ela (aliás, pelo ar desesperado do senhor que a anunciou ao país, a Retoma deve ser uma das sogras dele. Maria da Retoma, muito prazer), regressou a frase "eu sei que prometi não aumentar os impostos, mas isto está muito pior do que eu pensava", seguida, prontamente, dum aumento do IVA.
Alguém se lembra de mais? Nos posts seguintes vou tentar comentar cada um dos pontos, como se fosse importante a minha opinião. Bom, para mim é.

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