Multiculturalismo
Fui almoçar (em Portugal) a um restaurante italiano, onde um empregado era brasileiro e o outro russo. Durante o almoço apareceram dois romenos a tocar música argentina num acordeão (que era alemão), que pediam para se colocar Euros numa lata de tomate pelado espanhol.
Acho que, pelo meio, e como quem não quer a coisa, até ouvi falar português.
26 Comments:
Eras tu! Estavas a falar alto porque o empregado russo não te entendia!
Eeeeeehehehe!!!
Mas tu já tentaste pedir um prato italiano em português a um russo?
A globalização é uma coisa lixada.
Apontando?
Olá!
É preciso a gente habituar-se, até no bairro alto se começa a ouvir cada vez menos um bom e alto «tão, o que é vai ser, menina?»
Humor Negro:
Eu nem me importo, mas ao menos que os empregados do restaurante italiano sejam italianos, os acordeonistas sejam tugas (e ceguinhos - toque de humor cinza-chumbo...), os russos toquem balalaika, os romenos sei lá e o tomate que seja tuga, que há-los por cá.
S.:
A ementa não tinha bonecos e, com a minha sorte, o tipo só lia caractéres cirílicos.
Innocent Bystander:
Pois. eu deixei de ouvir isso desde que deixei de usar saias e maquilhagem.
LOOLOLOL... O empregado era italiano até oferecer uma lata de tomate ferbar como dote para casar com a filha do patrão e este lhe passar o restaurante. O acordeonista deixou de entrar nos restaurantes quando o italiano colou aquele autocolante na porta a proibir a entrada a cães pretos. Vai daí, o acordeonista não dá com o caminho e não ganha para alimentar o cão. Teve de passar o acordeão a uns russos altos que lhe apontaram a balalaika aos costados. O cão foi roubado por uns ciganos romenos, e acabou a servir de fiambre num restaurante chinês onde o cozinheiro é tailandês. PORTUGAL PASSA-SE!!!
Pelos vistos, passa-se sobretudo aí pelos lados de Gaia. Tu salva-te para norte do Douro, que a estadia a sul te está a dar cabo da cabecinha!
Vem comer uma isca à Ribeira. O bacalhau da D. Maria é genuíno da Noruega!
MMhhhhh. Iscas de bacalhau... com arrozinho de tomate...
Cacete, miúda. É a segunda vez hoje que me pões a babar.
Os tugas não querem trabalhar Asterisco. Eu tentei há pouco tempo empregar um tipo para uma dada função. Estava desempregado e a receber subsídio. Achou que o que eu lhe pagava não compensava o facto de estar a trabalhar e a não receber à conta. Por isso não os encontras a trabalhar... os estrangeiros não têm esse tipo de problemas.
acredito, «menina» não é para todos. Outro dia um amigo meu pediu uma «tosta mista» num café e o empregado, brasileiro, simpatiquíssimo, retorquiu: «está me chamando de besta?»
Humor Negro:
É triste, mas é verdade. Já ouvi pessoas com esse argumento. Nunca são capazes de pensar, que se tuso correr bem, daqui a uns tempos poderão ganhar mais.
Innocent Bystander:
E o que é que ele respondeu? Sim, mas mal passada?
coitado, ficou espantado e quase pediu desculpa!!
"Mas, claro, acaba sempre por se encontrar o tuga genuíno no meio da confusão linguística"
Afinal, o que é esse bicho raro, o "tuga genuíno"? :X
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Para mim, meu caro, desde que o Carpaccio seja bom, tudo na maior.
Mas na senda da Innocent Bystander (ó miúda, arranja lá um nome mais curto assim comó teu mesmo) também me deparei com uma falha na comunicação entre portugueses e brasileiros.
Aeroporto da Portela, 06h30 da manhã.
Eu - Um croissant e um galão, por favor
Ela - Não temos galão, só meia dji leitche.
Eu - Ok.
O meu colega brasileiro que vinha a seguir a mim - Oi, quêria um copo dji leitche com café, por favôr.
Ela - Com certêza.
Eu - Mas isso é o que eu quero! Isso é um galão! Leite com café num copo.
Ela - Não, minina. Eu só tô cobrando ele pelo copo dji leitche...
Eram seis e meia da manhã. Calei-me e bebi a merda da meia de leite.
Não. Bebeste uma meia dji leitchi.
Bzz:
Bom, então se vais à praia, encontras tugas genuínos aos magores. Mas eu não sei, se isso é assim tão bom...
Innocent Bystander:
Mas chegaram a descobrir o porquê da reacção? É que isso agora está me a dar a volta à cabeça.
Gumm:
É muito perigoso, Gumm, muito perigoso.
Rita:
Muito boa história! Muito boa mesmo!
S.:
Hahahahaha!!!
Balzakiana:
Sugestões retidas. A próxima vez que for à Invicta, faço isso. Na Ribeira do Porto já comi, na de Gaia ainda não.
A-ha!
Só a isca de manhã é que dispenso, pelo menos, por uma horinhas, até à hora do almoço. Fora isso, grata pelas sugestões, Balzaquiana!!!
:P
Na Ribeira do Porto, as isacas são um roubo!!! Onde é que já se viu um pedaço de massa de farinha frita com uma lasca de bacalhau custar 3 euros!! Nem morta.
Venha a Ribeira de Gaia, onde se está bem melhor!!
Pronto, estou convencido.
Não, quer dizer, suponho que «mista» tenha soado a «besta», ou então o rapaz era novo no serviço, ou então era mouco, ou então estava a gozar com o meu amigo.
Rita: há quem use IC ou Innocent, só, tanto faz.
:-)
Innocent Bystander:
Pois, há-de ter sido uma coisa assim, eram as hipóteses que eu também já tinha pensado.
Em relação à alcunha: fica Innocent Bystander, para mim.
Eu queria dizer IB, não IC, obviamente, que não sou uma estrada...
Esperemos que não, que essas, ainda por cima, têm o condão de deixar espalhadas ao longo delas um rasto de mortos!!
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