Reuniões ou Bronco mais bronco, não há
Depois de serem explicados os novos lançamentos de uma marca de produtos cosméticos:
- Basicamente, então, o que vai ser lançado em 2006 é para resolver problemas que, supostamente, os produtos lançados em 2005 já resolviam, certo?
Segue-se a nota mental: o consumidor é burro.
31 Comments:
A velocidade de inovação e a velocidade de adopção de inovação raramente andam de mãos dadas.
Humor Negro:
A mim, o que me rasga todo, é quando leio nas descrições das empresas o capítulo referente à "missão". Nunca, nunca lá aparece a palavra "vender". É hilariente, de certo modo.
Não sei se é burro ou se é parvo!!!!
É o consumismo no seu melhor! O consumidor até pode saber que o produto novo faz exactamente o mesmo que o outro, mas prontes, é novo!!!!!!!!Balhamesantaingrácia!!!!
Just me:
Além de que, agora, tem HidraT20!! Tchatchaaaaammmmmm.
e gosta de ser enganado
Realmente é uma coisa que sempre me inquietou e sempre achei que fosse um tiro no pé. Ou seja, vamos imaginar, sei lá, um detergente de louça. "Novo produto, agora ainda mais eficaz..." e continuam a vender o antigo..... Ora, se o novo é melhor, parece-me a mim, que seria de substituir o antigo, não? Para valorizar a marca, que só "dá" o melhor aos seus clientes....
O mais curioso ainda é que isto acontece maioritariamente no mercado feminino........ e aqui nem me vou pronunciar, que tenho uma perspectiva do feminino, a este nível, não muito abonatória! ;)
Innocent Bystander:
E é tão fácil...
Patioba:
O que acontece, é que, por enquanto, o mercado feminino é maior. Só isso. Ou alguém acha mesmo que uma Gilette é melhor quando tem quatro lâminas em vez de três? De uma para duas, dou de barato, a diferença é brutal. De resto, é uma passagem a favor do pêlo e outro contra ele. E as "tiras lubrificantes"? Onde é que os senhores acham que eu vou enfiar aquilo?!
Bem, eu pessoalmente não, que sou preguiçoso e só vou ao barbeiro. Já agora: navalha tradicional (a lâmina é trocada com cada utilização, descansem as almas), duas passagens.
E, já agora: não é "branco mais branco, não há". É "bronco mais bronco não há". Pensando melhor, vai passar a ser esse o título do post.
"Enganem-me que eu gosto".
É só isso. Mais nada.
"Contem-me uma história que me adormeça os sentidos e me faça sonhar, digam-me que este creme me faz mais nova, mais atraente, mais inteligente até. Façam-me sentir a melhor do mundo, a única, a mais especial e eu compro tudo.Pago."
Daí também a profissão de gigolo.
S.:
E quem é que é o gajo que não quer aparecer na televisão antes do "O melhor para o homem"?
Vivemos num mundo de ilusões, gostamos delas, gostamos assim. Podes insultar o cliente à vontade, mas é ele que te dá que pensar, dá que fazer, é ele que te alimenta a ilusão de que as 8/9 horas que passas aí sentado servem para alguma coisa. Pensa assim, ele pode ser burro - ou fazer-se de burro, mas a única satisfação que ele tem em comprar um produto e não outro, é aquela da ilusão, do conceito, do status, da personalidade da marca, do design a entrar pelos olhos dentro, das palavrinhas a acertar no sítio certo, que tu, enquanto publicitário foste capaz de criar.
Precisamos que seja assim, senão a vida teria muito menos piada (muito menos ansiedades e depressões também), mas muito menos piada.
Sabes a história da formiguinha que tinha o pé preso na neve? Começava assim: Neve, virando-se para a formiguinha): Oh formiguinha, eu sou tão forte, tão forte que qualquer raio de sol me derrete!"
(O sol, a seguir diz que qualquer nuvem o tapa, a nuvem diz que o sopro do vente a desfaz, o vento é tapado pelo muro que é roído pelo rato que é comigo pelo gato que é aoanhado pelo cão que é espancado pelo pau que é quimado pelo fogo que é apagado pela água que é bebida pela cabra que é morta pela faca cujo fio é tirado pela pedra... should I continue?)
Isto tudo p+ara dizer que, eu tenho tanta razão, tanta razão que... enfim.
Desculpem as gralhas... :P
Então... o gel de banho que eu usava há 4 anos era cocó? Então vou aguentar mais meia dúzia de anos antes de tomar banho, pode ser que, aí sim, fique bem lavado...
S. & Bzz:
Claro que a ilusão faz parte do nosso mundo. Claro que precisamos dela, tal comom nos dá um gozo bestial poder dizer que temos certos objectos: as marcas que se fazem pagar, mesmo sendo o produto igual à das outras fazem parte desta lute pelo status.
S.:
E no fim da cadeia toda, facilmente se coloca a formiguinha. No entanto, ela está presa pela neve.
Penso Rápido:
Daqui a meia dúzia de anos, vais realizar que o gel até era bom, mas o desodorizante é que era uma merda...
A formiguinha morreu de hipotermia com tanta conversa.
Uma história do Cancioneiro tradicional português.
Pois, é tipico. O lançamento de novos produtos é para tapar os buracos do anterior. Podemos chamar a isto cosmética, uma vez que apenas disfarçamos os defeitos.
Em relação ao post anterior, Grande banda os The The! Excelentes gostos...
Abraço
A publicidade é a arte do engano combinada com a arte de criar necessidades.
Ignorancia é felicidade..
Questões comuns numa sociedade de consumo...;)
Míscaro, é sim senhor. Daí a sabedoria popular se referir á "Santa Ignorância!!"
S.:
Coitadinha da formiga. E eu a tentar safá-la.
Run Away Man:
É bem visto, isso da cosmética.
Pela tua apreciação, posso portanto devolver os elogios musicais.
AJFF:
Nem inaginas a quantidade de publicitários a promoverem um produto, eles próprios enganados...
Míscaro:
É, pois.
1entre1000's:
Nos países do Leste (na altura do comunismo), também se fazia publicidade, e não era pouca. Aí, frequentemente, surgia a necessidade de estimular o consumo, mesmo havendo só um produto para um determinado fim. E mesmo quando havia mais do que um (mas muito raramente mais do que três!), continuava a ser detido pelo mesmo organismo - o estado. Quem ganhava? Sempre o mesmo. Mas a pubicidade existia.
S.:
Com um sentido pejorativo, graças a Deus.
asterisco: e ainda bem que existia!!!! nao foi no sentido critico o meu comentario, nao estou interessada em ficar no desemprego no tempos recentes! ;)
1entre1000's:
Já somos dois...
Qual pejorativo qual quê?
Quanto mais infomação, mais opção; quanto mais opção, mais indecisão; quanto mais indecisão mais ansiedade. Bom mesmo é não saber, para não ter de pensar. Santa Ignorância que nos salvas de tanto mal! (ou de saber que o mal que nos aflige não é apenas desígnio de Deus e que podia ser evitado...). Enfim.
S.:
Aí, já começamos a entrar em terreno pantanoso: é bom ser mantido na ignorância? E se pudermos fazer a diferença, mas nada fizermos por ficarmos na ignorância?
E isto já não tem nada a haver com o post...
Porque não ver as coisas de outra perspectiva mais positiva? Se calhar o consumidor não é burro, os marketeers são é um pouco mais espertos. E o próprio consumidor pode apreciar novidades o que não significa que tragam melhores resultados mas trazem uma diferença face ao habitual.
Senador:
Isso implicaria, que TODOS os marketeers são de uma esperteza acima da média...
UM POST ABSOLUTAMENTE GENIAL
Ruiiiii:
Muito obrigado. E muito bem-vindo às pontuações traiçoeiras.
Não disse que era bom mantermo-nos na ignorância, mas sim, que tem momentos/circunstâncias em que é cómodo ou conveniente - para o bem e para o mal. Pantanoso, realmente.
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