Consciência

Wendell Arneson (1946 - )
"Consciência" (2005)
27,5 x 25 cm; óleo sobre papel

E se eu dissesse que tive tanto, tanto, mas tanto trabalho que não consegui ter tempo de me dedidicar com a devida atenção a este cantinho, bem como aos outros que já se tornaram parte de mim (uma boa parte deles, por sinal, estão aqui à direira)? Hem? O que é que diriam? Só poderiam dizer uma coisa: é mentira. Bom, pelo menos é-o parcialmente; não tenho tido mesmo muito tempo para estas coisas da net, ms também tenho de admitir que o (pouco) tempo que tenho tido, não me tem apetecido - também devido ao facto de não me ter lembrado de nada digno de aqui figurar, que a malta merece mais do que o post de circunstância. É por isso que, às tantas, aparece uma coisa chamada "consciência", que me chama de preguiçoso e ingrato, e que me faz debitar uma desculpa esfarrapada, mas sem que eu consiga livrar-me de alguma culpa.
Resumindo e concluindo: tenho tido, de facto, muito que fazer, sem muito tempo para me dedicar ao que verdadeiramente devia importar, mas também (aqui entra a parte da auto-flagelação) me tenho desleixado vergonhosamente.
Para hoje, dois asteriscos sonoros: o primeiro, dos Zutons, precisamente a dar as boas-vindas a essa coisa por vezes tão incómoda, mas, ao mesmo tempo, tão útil.
O segundo, dos Mouth of Wilson, podia ser o título deste post, se não fosse o caso de eu ter de expiar os meus pecados mais abertamente. Consciência filha duma saca de vacas.