QI
- John Stuart Mill
- Johann Wolfgang Goethe
- Gottfried Wilhelm Leibnitz
- Hiug de Groot (Hugo Grotius)
- Thomas Macaulay
- Jeremy Bentham
- Blaise Pascal
- Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling
- Wilhelm Haller
- Samuel Taylor Coleridge
Aos três anos, ele leu as fábulas de Esopo na sua versão original, depois a Anabase de Xenofonte, assim como Heródoto, Diógenes Laércio, Luciano e Isócrates. Aos sete anos leu os primeiro diálogos de Platão e começou, sob a supervisão do seu pai, o estudo da aritmética. Para se recompor, leu a tradução de Plutarco e a Histório de Inglaterra de Hume. Aos oito anos começou a ensinar latim aos seus irmão mais novos e, deste modo, leu Virgílio, Tito Lívio, Ovídio, Terêncio, Cícero, Horácio, Salustro e Ático, ao passo que prosseguia ao mesmo tempo o estudo dos clássicos gregos Aristófanes, Tucídides, Demóstenes, Esquines, Lísias, Teócrito, Anacreonte, Dionísio, Políbio e Aristóteles. A área do conhecimento que mais o interessava era a história, sendo que ele prório, a título de um «útil entretenimento», escreveu uma História da Holanda e uma História Constitucional Romana. Tirando Shakespeare, Milton, Goldsmith e Gray, as suas leituras não foram de cariz literário. De entre os seus contemporâneos, apenas tomou nota de Walter Scott. Como maior divertimento da sua infância, ele designa a ciência experimental. Mal tinha completado onze anos, iniciou o estudo da Lógica e da Filosofia. Aos treze anos fez um curso completo de economia política. O seu pai era amigo dos economistas Adam Smith e Ricardo, mas antes de poder ler as obras destes, o pai dava-lhe uma lição durante o passeio de cada dia, que Mill tinha de reproduzir por escrito e sob uma forma clara e precisa. Só depois deste exercício, ele podia ler Ricardo e Smith por sua parte, entretendo-se a refutar Smith, que na opinião de Mill pecava por superficialidade, com Ricardo. Aos quatroze anos, Mill viajou até Montpellier e aí estudou Química, Zoologia, Matemática, Lógica e Metafísica. Depois do seu regresso tornou-se um adepto de Jeremy Bentham e fundou com o seu pai o periódico The Westminster Review, devido a cuja influência ele se tornou um dos intelectuais mais proeminentes da Inglaterra. A superioridade da sua inteligência também se manifesta no facto de ter sido ele quem escreveu um dos primeiros livros sobre o movimento das mulheres: The Subjection of Women.Eu, há altura em que me sinto um completo atrasado mental. Vocês não?
10 Comments:
Objectivo:
Ena, uma vítima fresquinha da blogosfera!
Bem-vindo ao cantinho da pontuação traiçoeira.
Já viste? Ler grego aos três anos? Eu mal sabia pedir colo em português...
Penso Rápido:
Mas ção pôcas.
Pontinha:
Acho que no tempo dele ainda não havia tanta distracção. Por isso é que não se arranja génios hoje em dia; estão demasiadamente distraídos nos anos de formação...
Já agora: "Metefísica"? Escoregou-te o dedo para a imaginação, foi? Hehehe...
Eu cá também, mas falando cá do fundo, ainda bem que sou. Uma ganda de uma atrasada mental! ;)
(que horror, ler grego aos 3 anos... aos 11 anos começar a dar aulas, li bem? E brincar, e essas coisas próprias da infância? Ah pois, esqueci-me, naquela época ainda ninguém tinha ouvido falar na infância...)
Olha, eu prefiro assim: QI nulo, mas joelhos esfolados, nariz ranhoso e cabelo despenteado!
Papu:
De facto, nessa altura ainda não se tinha ouvido falar de infância. Possivelmente, se o tipo tivesse nascido hoje em dia, ter-lhe iam diagnosticado uma doença do foro psicológico qualquer. Mas seja como fôr, é impressionante.
"Mãe! Desculpe discordar consigo, mas o leite não possui a temperatura suficiente para estimular minhas glândulas salivares e incentivar assim a minha produção proteínica necessária para continuar ler "Xenofonte"
...
Arst!! esse menino era um "freak"!!!!!
Cacete! Então não? É que é uma constante! PEnsar que ou eu sou muito burra ou os outros é que são muito estupidos!
Este gajo é que não era normal! Estou com a Papu, nada como uns joelhos esfolados e narizes ranhosos para aproveitarmos a infância!
Anus Nimous & Just me:
Bem vistas as coisas, aquela infância até pode ter sido o melhor que lhe aconteceu. Já viram o desespero que é hoje em dia ter uma criança sobredotada (que era, de certezinha absoluta, o caso dele)? Se formos ver que isto de passou há quase duzentos anos, é obra: o pai dele limitou-se a nunca deixar de estimular o intelecto da criança (não a obrigou, de certeza: ninguém consegue obrigar uma criança de três anos a ler grego), e chegou até a refreá-lo e a estimulá-lo doutras maneiras.
Olhem nem sei que comente porque tudo me vai soar, a palavras de uma inegrumena ignorante... Fónix, o catraio era demais!!!!!
1 entre 1000's:
Não sabias o que comentar, mas acabou por sair-te bem, fónix!
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