E quem é o animal, quem é?
Reabre hoje a praça de toiros do Campo Pequeno.
E, a partir de quinta-feira, todas as semanas, vou estar a torcer para que qualquer um dos seres humanos que lá ponha o pé na areia, só de lá saia na horizontal.
QUEREM TRADIÇÕES?! JOGUEM AO CHINQUILHO!
um rodapé do asterisco, às 13:23
26 anotações
26 Comments:
Desculpa a ignorância mas que é o chinquilho? É o jogo da malha?
Tás a ver pq gosto de ti? ;)
Acho que as tradições são para respeitar.
Por exemplo, desde tempos imemoriais que se pratica o chamado trato sexual entre o homem e a mulher e não vejo ninguém a erigir tal actividade a honras de um Campo Pequeno ou, até, a um dos novos Estádios pró Éurio. Essa é que era essa.
Para aqueles que justificam a existência de touradas não só como tradição como também para preservar a espécie taurina, que de outro modo se extinguiria, acho por bem que levem com cada um dos 500.000 tijolos do Campo Pequeno em cheio nos cornos, também como forma de os preservar, caso contrário extinguir-se-iam. «Cornos» aqui sem ofensa para os touros, é claro.
Abraço a cheirar a boi :-D
Senador:
Originalmente, tinha aqui escrito "malha", mas depois fui pesquisar e alterei: o jogo chama-se chinquilho, e a malha é, somente, o disco que se lança. Aprendi mais uma coisa.
B-Good:
Hehehe. Não. Põe isso lá por palavras, que é para eu me sentir bem, hehehehehe.
Invisível mas não tanto macho, pelos vistos, senão gostaria de tourada e tal:
Esse argumento da extinção do toiro, é hilariante. O burro também está em perigo de extinção e não vejo ninguém mexer uma palha para evitar isso. Aquilo são uma cambada de meninos ricos do Ribatejo e do Alentejo cuja única maneira de fazer algo na vida, é massacrar um animal (dois, se incluirmos os cavalos - a parte "mais escondida" das touradas).
E os outros, são uns energúmenos, cujos quinze minutos de fama se resumem a se meterem à frente dum bicho de 400 kilos, armados em galarós. E depois, já nem se lembram disso, porque, para terem coragem de o fazer, se tiveram de encharcar em vinho rasca.
De resto, tens toda a razão: massacrar um animal, com o argumento de que, se não fosse feito, a espécie se extinguiria, é o argumento mais perverso que eu já ouvi. Se o bicho, pelos vistos, só serve para as touradas, deixem-no extinguir-se; até lhe fazem um favor.
querem preservar os touros? então sejam estoicos e saltem-lhe por cima, vestidos apenas com a pele que vos cobre a carne!
a passagem da adolescência para a juventude era assim feita em Minoica! Eles sim homenagearam tanto a espécie que até criaram um simbolo: o Minotauro!
Bem haja a Asteriscos de sensibilidade e revolta!
mnica;*:
Tens razão, sempre era mais "inofensivo" (pelo menos para o toiro).
Seja como for, e pessoalmente, se querem demostrar mesmo coragem, tentem andar de mota durantre a hora de ponta em Lisboa (Av. da Liberdade - Marquês de Pombal - F.P. de Melo (só à custa desta, já mandei dopis tralhos por causa de malta que acha que basta pôr os piscas para mudar de faixa)! Queria ver os Caetanos e Ribeiros-Telles a fazerem isso!! Possivelmente não conseguiam - aquele exame tórico de conduição é mesmo lixado...
Näo gosto de touradas.Detesto ver os animais sofrerem.
Pelo que vejo tem costela alemä.Eu estou a viver na Alemanha.Um beijo
Mar e Serra:
Animais a sofrer, já é mau. Agora, haver uma data de energúmenos a olhar para aquilo como se fosse uma arte, isso é que me passo.
Boa sorte pelas Alemanhas - bem sei que não é nada fácil uma pessoa adaptar-se.
Por sinal, vou aí estar daqui a menos dum mês.
Esperemos que a faceta taurina do Campo Pequeno seja um falhanço comercial. É a única forma de acabar com a tortura dos bichos. Não vale de nada manifestações com argumentos ambientalistas e evolucionistas das tradições, já se sabe.
Se o dinheiro é que manda, deixemos que o dinheiro mande, e esperemos que as Corridas sejam flops de bilheteira e fiquem às moscas.
Mas é um grande espaço, isso é. Para concertos, teatro, festas e circo (du soleil). ;)
Anónimo:
Obrigado, fica o apelo.
Só mais uma coisa: não custa nada deixar um nome...
S.:
Infelizmente, a fila na bilheteira era bem expressiva. Vai estar lotado.
E é um grande espaço, sim senhora; eu é que não lá ponho os pés: um pouco do dinheiro que se gasta nos bilhetes acaba sempre nos bolsos dos energúmenos.
Tens aqui uma apoiante! Se imaginassem o quanto já tenho sido vaiada, insultada e ameaçada...
VIVÒ TOUROOOOOOOOOOO
Ok, já que insistem na tourada, podiamos simplesmente fazer uma coisa assim à la EU Safety Standards:
- Espadas: proibidas
- Bandarilhas: só com ventosas
- Outros objectos perfurantes: pontas de borracha e com bandeirinhas coloridas.
Depois o espectáculo era só o cavalo a esquivar-se ao toiro, o toureiro a fazer olhinhos ao bicho, e muitas, muitas pegas de forcados. Homem versus animal. Unhas e dentes versus cornos e cascos.
Eu pagava para ver.
LOL ESTOU CONTIGO E NÃO ABRO. ESSA TRETA DA TRADIÇÃO NÃO COLA COMIGO. GOSTO POR DEMAIS DE ANIMAIS.
Mary:
Pode fazer de mim um ser humano miserável, mas eu rejubilo de cada vez que um toureiro é apanhado. Sim, mesmo que acabe mesmo mal. Cada um tem o que merece.
S.:
Era menos mal, sem dúvida. Mas sabias, que, p.ex., é muityo frequente o toiro partir a cauda durante a pega. Se já caiste de bate-cu (mesmo sem fracturar o cóccix), bem sabes o que isso pode doer...
Alien:
Há as boas tradições. E depois, há as más.
Ok. Pega de touros mas só com um forcado.
;)
Apoiadíssimo.
O desgosto que me deram, eu que ainda alimentei a esperança que aquilo reabrisse só como recinto de espectáculos... afinal o espectáculo é outro e bem triste. Bah.
O que é chinquilho?!?!?!
S.:
Pronto, aceito. Mas, se aos molhos, já têm de beber que nem uns animais para ganharem coragem (em alternativa, chama-lhe incosciência), imagino o input do gajo que para lá vá sozinho.
Lisa:
Eu dei cambalhotas de contente quando o Santana (honra lhe seja feita) embragou as obras, com aquilo tudo esburacado.
1entre1000's:
O chinquilho é o nome correcto da malha. A definição é que se joga ao chinquiho com a malha. Também só descobri quando fui pesquisar. Originalmente tinha aqui escrito "malha".
Ele não sente nada. É o que dizem, não é?
S.:
É. É um insensível, coitadinho.
Eu apoio os toiros no Campo Pequeno, mas só aqueles que lá forem passear com as vacas e deixar os restos da ração anterior. Depois iniciava-se a competição de chinquilho, com o jet set emocionadíssimo a assistir. O ponto alto da festa seria quando o chinquilheur (bela terminação: -quilheur...) acertasse nas plásticas bronzeadas dos colunáveis e os conseguisse fazer malhar pela bancada abaixo, só para os ver esfoliar aqueles peelings manhosos pela aquela dourada areia adubada. Quem se ferisse, ia sangrar para o curral da respectiva ganadaria com brtasão, e aguardar pela limousine que os levasse...hmmm... ao Hospital de Cascais.
S.:
HAHAHAHA!!!!!
Perdi-o de novo!!!
És a maior.
viva a carica, o berlinde e afins agora selvajaria com música, poupem-nos!!A nós de assistir a degradante instinto e aos bichos, que nas circunstâncias até nem se portam mal..
;)
Nana:
Pois. Acabam por ser o único ponto positivo da charada toda.
APOIADO!!!!!
Ivamarle:
Mais cedo ou mais tarde (esperemos que mais cedo), vais ver. É inevitável mudar.
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