Friday, 22 February 2008

Alimento rico em ferro


À parte do espectáculo que é a ortografia - vá lá que não se enganaram e não substituiram um certo "o" por um "u" (descubram qual - queriam a papinha toda feita, não?), é de louvar o critério de escolha das imagens para ilustar tão nobre casa de repasto. A da esquerda, é da praxe. A da direita, fica ao vosso cuidado descobrir de onde é tirada. Sim, eu sei: "O palhaço do asterisco desaparece por dois meses e começa logo a chatear-me com estas merdas". É mais forte do que eu. Antes de irem ver a solução,passem ali ao lado pelo asterisco sonoro, harmonizado pelo genuíno grupo de música egipcia que utiliza os bonecos do cartão numa capa dum álbum. Música mesmo boa para acompanhar um cuscus.
Por sinal, não se come nada mal. A companhia ajuda, claro.

P.S.: "Festa arábica" é o equivalente a uma festa da espuma, só que com grãos de café. São aconselhadas rolhas em locais estratégicos.

Wednesday, 20 February 2008

´tadinho do Zézinho

O asterisco sonoro de hoje, em solidariedade e uníssono com o Zézinho do post anterior, é dos Police.

90 metros, senhores. 90 metros!


Não consigo resistir, apesar de já ter uma semana e tal, a chamar a atenção para esta notícia. Já agora, esclareço que os objectivos foram plenamente conseguidos e o orgão, bem como a sua dona, se encontram de boa saúde. A nacionalidade do record é actualmente disputada
entre a Espanha (origem da senhora), Portugal (país onde o record foi batido) e o Bangladesh (bandeirinha que lá ficou esquecida, tipo "chegada dos americanos à lua").
Para isto não ser um regresso fácil, uma mera reprodução duma notícia, deixem-me acresentar uns versos romanceados. Poder-se-ia chamar a esta (fraca) obra "Nights in Wide Satin", mas eu fico-me por um simples

O ZÉZINHO

Que notícia estimulante
No pasquim naquele dia!
Desde então em diante
A senhora conhecer queria

Até longe viajaram
O Zézinho e seu dono
pois separados, isso sabiam,
não iriam, não sem dor

Um bom fato para o senhor
Para o Zézinho, camisa embalada
Que nestas coisas de fulgor
há que tê-la embrulhada

Nada os detém, porém
Nem a fila, nem o preço
Cristalino, o apelo: "Vem! Vem!"
É paixão, sem adereço

Cumpridas as formalidades
E entrando aos tropelões sem tino
Logo se acertam coordenadas:
Sonia Baby: é destino

Aqui irei fazer
uma fugaz interrupção
pode não ser de se ler
mas dará uma linda canção:

"Lá de longe, de Lisboa
Vem Zézinho, "A Cobra" ou "Boa"
Para conhecer, de Barcelona
Sonia Baby e a sua..." (lalalalalalala)

Posto este aparte
Irei agora retomar
Mesmo que sem grande arte
O relato, sem mais parar

A troco de umas notas
Se tornou a artista
Facilmente aberta
A demonstrar os seu dotes

O Zezinho, em plena extensão
lá soltou uma exclamação:
"Oh! Que enorme solidão
Nesta imensa lassidão!"
Só maizuma coisinha: lá no texto , na notícia, fala mesmo em cadeiras? É que se sim, haja alguma alma caridosa que me explique.


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