Um ano por cada dia do ano

365 anos depois de Portugal ter colocado um ponto final na soberania castelã por estes lados.
Claro que se formos divagar sobre a outra alternativa, temos aqui um exercício de hipóteses interessante.
Mais vale mazé gozar o dia.

Asterisco de natal

Como já tinha explicado num comentário, lá em casa, o Natal era festejado a partir de 1 de Dezembro. Só aí é que se tirava as decorações da caixa e se enfeitava alguns cantos da casa - não a vinte-e-poucos de Outubro, Exmos. Srs. Comerciantes de Lisboa...
Para nós, putos, havia um calendário de advento, com vinte e quatro portinhas numeradas. Todos os dias, tinhamos de encontrar a portinha com o número correspondente ao dia e abri-la. Atrás dela, encontrava-se o desenho de um brinquedo, excepto na porta 24, que era maior e abria de par em par e que escondia sempre (e mal, portanto), o estábulo de Belém.
A árvore de Natal era decorada só nesse dia, nunca antes, e pelos meus pais. Nós só a viamos, quando chegava a altura de trocar as prendas. As luzes eram velas verdadeiras, presas aos ramos com uns castiçais especiais, que tinham um gancho e um peso em forma de pinha em baixo, para as manter direitas. As velas tinham de durar até ao dia 6 de Janeiro; nunca eram trocadas e só eram acendidas nos dias 24, 25 e 31. A última vez, acendiam-se no dia 6 e queimavam até ao fim; depois era desmontada a árvore.
Outra coisa que havia, era a coroa de advento: uma roda feita de ramos de pinheiro, com quatro velas, que simbilizavam os quatro Domingos antes do Natal: a cada um deles, acendia-se mais uma vela, até ao último; durante a primeira semana acendia-se uma vela ao jantar, à segunda, duas, e por aí fora.
Isto tudo para explicar o porquê do asterisco entrar em período natalício um dia antes do prazo ancestralmente estabelecido: como afinal deve haver uma espécie qualquer de ente superior, que fez com que, inesperadamente, eu amanhã afinal tenha feriado, o perfil, ali em cima à direita, fica colorido mais cedo, durante os próximos tempos.

Red hot and blue

Já que ontem o asterisco sonoro foi um dueto com o Iggy Pop e a Kate Pierson, lembrei-me de outro, também com ele. Este foi tirado do primeiro álbum da série "Red hot", cujas receitas revertiam ao combate à sida. Este disco chamava-se "Red hot and blue", e só tinha versões de canções do Cole Porter. De Salif Keita a U2, passando pelos Pogues, David Byrne, Tom Waits ou Erasure, está lá um mundo.
O álbum abre logo com esta pérola: o "Did you evah", com o Iggy Pop e a Debbie Harry. Divertidamente desopilante.

Cândida, ou um Rebuçado?

A merda é assim: há de todas as maneiras e feitios. Ontem de manhã não vim trabalhar, porque, e sem querer entrar em grandes pormenores, a tinha (factualmente) em abundância em casa. Depois, à tarde e durante o dia de hoje, tinha-a (figurativamente) até ao pescoço no trabalho. Não deu nem para actualizar os asteriscos sonoros. Só agora consegui responder aos comentários, e a outros blogs, nem tenho ido.
Seja como for, e mesmo apertado de tempo, fica aqui um novo asterisco sonoro, que me foi pedido pela Just me e a 1entre1000's. Ficam aqui o Iggy Pop e a Kate Pierson, a quererem uma Cândida ou um rebuçado. Sei lá.
A única coisa que daqui já saiu, via e-mail para a Pinky, foi o início da nova aventura Silva, que tenho conseguido esgravatar em blocos de dez minutos. E mesmo assim...

Espaços preenchidos

Isto esta semana foi fraquinho, desulpem lá qualquer coisinha, mas a vida esteve agreste por estes lados.
Que até os períodos em branco do vosso fim-de-semana sejam preenchidos: é o que o boneco quer dizer e é o eu que vos desejo.

Já se viu isto em qualquer lado...

No seguimento do comunicado do Vaticano, que barra o ministério a quem seja homosexual (ou o pareça muito, veja-se lá...) ou defenda uma via "desviante", ficou decidido que, para reforçar a masculindade da igreja, os ingleses ficam obrigados a substituir o "Merry Christmas", por "John Christmas". Se forem muito pios, podem usar "Benedict Christmas". Para países de língua portuguesa, passa-se a acabar as rezas com "Àmacho".
"Aleluja" passa-se a dizer "Sylvester Stallone" ("Arnold Schwarzenegger" na Áustria), para evitar ligações com actores de voz nasalada ("Ist rottíssimen", segundo uma alta figura da Santa Sé).
Onde é que já vi tomarem-se atitudes em nome de uma moral colectiva?
"Heil Benedictus".

Copofonia em LX

Durante o fim-de-semana, vão poder ouvir duas canções tiradas do "Glee", dos Bran Van 3000. A primeira é bem conhecida, ainda tocou por aí com alguma insistência, a segunda já não. Este foi o disco de estreia deles: o segundo já foi produzido por um dos Beastie Boys, com grande aparato, e não vale nada. O "Glee", em contrapartida, não tem uma música da qual se possa dizer que seja menos boa.
"Drinking in L.A." e "Rainshine", nos asteriscos sonoros do fim-de-semana.

Anos 80, mas não

Para os asteriscos sonoros de hoje, uma relíquia dos anos oitenta ressuscitada. Doze anos depois da última gravação - uma coisa chamada "The red Shoes", do qual ela ainda hoje deve estar arrependida, e da qual, pelos vistos, demorou uma dezena de anos a recuperar - sai um novo da Kate Bush.
O disco já aqui anda a rodar há uns tempos, e hoje decidi partilhá-lo, pelo menos uma décima sexta parte (isto se comprarem a edição especial, de dois CDs; custa pouco mais, mas se estiverem à rasca, fiquem-se pela edição simples: o segundo CD não adianta muito mais ao primeiro). Por hoje fica aqui a canção dedicada a Pi.

Um suponhamos

Suponhamos, que a gripe das aves era uma DST.

A tabelinha pink

Pronto. quem quiser vangloriar-se, pode fazer um copy / paste deste boneco para onde mais lhe apetecer: blog, t-shirt, porta do carro, desktop, enfim: o céu é o limite.
Como podem ver pela tabela, o Sr. Silva vai ter um episódio de drag queen. A todos que sugeriram ideias e a todos que nelas votaram um grande muito obrigado.
Já agora, uma mensagem pessoal para o Humor Negro: o teu voto foi adicionado à manápula - aqui ninguém pode dizer que não teve oportunidade de ser um dia a vítima de uma terrível vingança. Ah, eu não tinha falado na vingança? Bom devo-me ter esquecido...hehehe...
A sugestão vencedora é da Pinky - daí a tabelinha cor-de-rosa.
Nos próximos dias, receberás um primeiro rascunho da saga drag do Sr. Silva. Não sei se te hei-de dar os parabéns, se os pêsames.
Se afinfarem com um click na tabela, aparece-vos o original, que isto aqui é feito como deve ser.
Para os desconfiados: as somas das duas tabelas são diferentes, porque, relembro, o voto do Humor Negro foi adicionado a digitografia. Que é como que dizer à la patte.

La commedia e finì

Acabou-se a cauboiada: ninguém lixa mais o asterisco.
A votação para a próxima aventura dos Silvas encontra-se formalmente encerrada, a partir de agora.
Amanhã de manhã será anunciada a opção vencedora e, sobretudo, a vítima que a sugeriu, que assim terá de compartilhar o estigma de co-autoria comigo. Para tentar desviar o mal maior, o/a autor/a da sugestão, terá ainda a possibilidade de influênciar a narrativa, através do pré-visionamento e sugestões.
Agora com licença, que me tenho de ir armar em comissão de eleições.

Descobertas

Hoje, nos asteriscos sonoros, uma das minhas últimas descobertas, quando deitei a mão aleatoriamente a CDs no Corte Inlgés: - Beeeeem... Que capa fraquita. Já agora deixa lá ouvir isto.
Entretanto, já ofereci a quatro pessoas, com algum sucesso, diga-se.
Ficam hoje, portanto, duas canções dos Terranova.
Divirtam-se.

Agora canções

No seguimento do anúncio de imprensa da Virgin Digital, o spot: descubram as canções.
Acaba com o "Paint it black". Este é mais difícil, e eu ainda não tive tempo de ver com algum cuidado.

Last call for alcohol

É hoje a última oportunidade de lixar o asterisco. Se já votaram nos Silvas aqui do lado, avisem (atenção, momento de poesia!)
o irmão,
o cão,
a constipação.

Amanhã serão apurados os resultados, e, depois de devidamente falseados apurados, publicados. Hehehe, não, a sério: a votação será respeitada na íntegra. Para o provar, vão não só poder vê-la numa tabelinha toda janotinha feita por mim, na ordem correcta de votação, como poder controlar a tabela elaborada pelo host da votação.
Portanto, já sabem: é aproveitar. Que eu não sou lá muito inteligente, mas não sou suficientemente parvo para me lixar de propósito mais de umas 365 vezes ao ano.

Shoot the grapefruit!

A Innocent Bystander sugeriu pôr perante um pelotão de fuzilamento uma série de gente (da qual eu já lhe disse que excluia o Harry Potter, que ia dar uma trabalheira explicar isso lá em casa. Além de que gosto de ler). Uma das vítimas seriam os Toranja. Eu não só concordo, como também acho que isso já foi feito, figurativamente, por este grande artista que passa hoje nos asteriscos sonoros. É o Jaimão, autor do celebrado Fado do Zé Albernaz. Portanto, depois da erudição de ontem, fica aqui a bandalheira da "Carta", do Jaimão.
Mas agora a sério: se ligarem isto a bombar ao pé de crianças, usem os phones. Para o fim, é mesmo hardcore.

Então até logo...

Vou mazé pra casa, que amanhã é outro dia.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!!!!

Turbilhão

Com a loucura instalada por estes lados, mais dois terços da família em casa com uma virose (casa de banho em alta rotação...), ouvir os asteriscos sonoros de hoje em repeat é mais ou menos a única coisa que ainda me faz agarrar-me à minha sanidade mental.
Johann Pachelbel (1653 - 1706), foi, segundo Carl Philipp Emanuel Bach, um dos compositores que tinham inspirado o pai (na minha opinião - que pouco ou nada vale, mas cá fica - o maior deles todos: Johann Sebastian Bach). Escreveu centenas de peças (sobretudo música sacra, que na altura praticamente não existia outro tipo de "musica séria"), mas ficou famoso por causa duma só: o Canon em Ré Maior.
Em dias como este, ou me aguento à bronca a ouvir isto, ou é música para partir tudo. Hoje deu-me para aqui. Em rotação, alternando com o Adagio em Sol menor do Albinoni (1671 - 1751) - que, bem vistas as coisas, não está provado ser dele: foi "re-escrito" por um musicólogo chamado Remo Giazotti, no princípio do sec. XX, com base em apontamentos originais.

8 triângulos e 6 quadrados

Este bicho aqui acima, depois de recortado e colado, chama-se cuboctaedro.
Portanto, quem quiser, pode imprimir, recortar e montar (os triângulos cinzentos são os pontos de cola) e passar o fim-de-semana a rolar o dado, para ver quanto lhe desejo que o fim-de-semana seja bestial.

Asterisco firme e hirto

Depois de uma semana quase toda passada nos anos oitenta, os asteriscos sonoros deste fim-de-semana são definitivamente do séc. XXI.
Fica aqui dos meus grupos favoritos, quando se trata de partir paredes aos pontapés, os Cold. São relativamente pouco conhecidos e editaram agora o quarto álbum (já aí vem a caminho, bendita Amazon.co.uk, que a FNAC (hão de arder no inferno!) não tinha). Aliás, a senhora da FNAC tentou impingir-me o disco dos Coldplay. Insistia que eu me tinha enganado... Eu despedi-me com "Espero que se eu quisesse o último dos ABBA, a senhora não me oferecesse o da Madonna" - a rir, que ninguém leva a mal. Muito, pelo menos...
Enfim, voltando à vaca fria (e ainda não descobri alguém que me explicasse de onde vem esta expressão), ficam aqui duas canções dos Cold. A primeira é calminha, a segunda já é mais a partir a loiça, mas os rapazes são capazes de melhor.

Música para os olhos

Este é um anúncio da Virgin Digital. Cliquem na imagem para a ver maior e tentem descobrir nomes de grupos musicais na imagem. Aviso já que vão precisar de tempo, muito tempo.

Elle Vogue Depeche Mode

Foi há pouquíssimo tempo que aqui apareceu uma canção dos Depeche Mode, mas foi ainda há menos tempo, que fui à FNAC estoirar umas massas (hão-de arder no inferno!). Entre uma das novas aquisições, está o último deles, que é, simplesmente, brilhante.
Ficam nos asteriscos sonoros duas das canções deste CD: a primeira está a bombar pelas ondas hertzianas fora (e quem tiver a oportunidade de ver o video, pode juntar o agradável ao agradável). A outra, "John the Revelator" é, pelo menos até agora, a minha favorita.

Post-it

Correndo o risco de me repetir. Ali à direita, com os capítulos prévios mesmo por cima. Obrigado.

Isto pode vir a ser útil

Que Allah infeste o meio das pernas da pessoa
que arruinar o teu dia, e que os braços dessa pessoa
sejam curtos demais para se coçar.

Relatividade

Mais facilmente perco uma hora a preguiçar, do que uns segundos parado numa escada rolante.

Für immer jung

Já sei B-Good: "Santinho!".
O asterisco sonoro de hoje é dos Alphaville e, vá lá que não vá, a versão da canção é a em inglês, que eu até tenho noção que a original seria uma maldade...
Surge aqui, porque a Miss Caipira a elegeu como uma das suas favoritas, no questionário que há uns tempos andou aí a fazer a ronda. Como ultimamente ela tem aparecido, mesmo que fugazmente, pela blogosfera (até postou o selo do voto nos Silvas no estaminé dela!), fica aqui este som.

Até já

E assim, vão-se logo três blogs de uma vez. O AJFF decidiu interromper, por tempo indeterminado, a publicação de posts, porque aceitou um emprego em S. Tomé e Príncipe (se precisarem lá de um designer, já sabes...).
Já lho deixei no estaminé, mas fica aqui de novo: que corra tudo bem, um grande abraço e foi um prazer trocar de visitas e comentários ao longo destes últimos tempos.
Ficam, portanto suspensas as publicações nestes estaminés:

• ...e para tudo o resto - o que é isto?
• Ciências no quotidiano
• Histórias soltas

O link para o primeiro dos três fica aqui à direita, que eu vou estar à coca. Que para mim, a palavra-chave é "interromper".

Cuidadinho...

Numa entrevista, um fotógrafo de casamentos, à pergunta se alguma vez lhe tinha acontecido um dos noivos ficar pendurado, contou o seguinte:

Há 15 anos, por altura do corte do bolo a noiva nunca mais aparecia. Ao fim de duas horas de espera, fui-me embora, bem como uma boa parte dos convidados.
Uns tempos depois, quando telefonei ao padrinho para saber como tinham corrido as coisas, soube que a noiva, quando disse que ia mudar de roupa, tinha ido directamente para o aeroporto, ter com alguém que estava à sua espera.
Parece que o noivo, durante o namoro, não se portou lá muito bem com a rapariga, o que ela veio a saber. Numa das discussões mais acaloradas, ela prometeu marcá-lo para sempre.

E, digo eu: qual deixar no altar, qual cabaça!

Trabalhos forçados

Se esta semana houver pouca actividade por estes lados, isso deve-se ao facto de haver muita pedra para partir - amanhã nem vou por cá estar uma boa parte do dia.
Entretanto, venham daí os votos silvestres, que para a semana dá-se por encerrada a votação. Claro que os asteriscos sonoros mantêm a alternância diária - para mudar a música e grelhar a posta respectiva acho que ainda vou ter tempo.
Ainda tentei explicar que não me pagam para trabalhar, mas esbarrei num muro impenetrável de total incompreensão. Portanto, lá vai ter que ser. Alguém sabe onde posso alugar uma daquelas traquitanas grandes como as casas que parecem um guindastre com uma corrente e uma bola de ferro brutal na ponta? É que o muro é lixado.

I've been wa ...aaaaatchimmm... for a... Aaaaatchimm

Porque gripes e os fenómenos a isso associados são uma grandessíssima chatice, os asteriscos sonoros de hoje são, de novo, dedicados às melhoras de uma aranha: mais uma vez, Foreigner, as outras duas que ainda faltavam.
A ver se melhoras, que a espirrar é que o Sherlock Holmes te topa num piscar de olhos. Bem, pelo menos tens oitos braços para os Kleenex.

O asterisco gosta de se lixar

Isto já estava a ficar lá muito para baixo, portanto decidi re-editar para o topo: Já sabem: toca a votar na continuação das sagas dos Silvas - se não conhecerem, poder ler o episódios passados recorrendo aos links imediatamente por cima da caixa de votação. Quem for mesmo destemido e não se assustar com insultos ou atentados, pode colocar no seu estaminé este selo (há quem lhe chame estampa, mas eu não vou tão longe), para linkar à votação:

Para isso, basta seleccionar o código da caixa aqui em baixo, e fazer copy/paste para o seu blog. Não me responsabilizo pelas consequências.

<div style="text-align: center;"> <br/> <a href="http://asterisko.blogspot.com/" target="_blank"> <img src="http://static.flickr.com/24/61941591_09aa16c13b_o.gif" /> </a> </div>

Dar na pinha

Isto hoje está mal: não só não me lembro de algo que seja minimamente digno de se vos passar à frente da vista, como estou numa disposição de desancar nos gregos, hititas, egipcios ou até chineses.
Portanto, desculpem lá qualquer coisinha, mas vou ali dar na pinha.

Banda sonora gripal

Para hoje ficam aqui dois asteriscos sonoros a pedido da Viuva Negra, que está de estaleiro. Não é, provavelmente, a panaceia milagrosa que, se a tivesse à mão, de bom grado lhe daria, mas talvez ajude a passar o tempo.
Portanto, e regressando às festas em que se aproveitava até os AC/DC para dançar um slow, ficam aqui duas dos Foreigner - uma delas até é um slow genuino. A outra, lembro-me eu, era considerada "bem pesada, caraças".

BOAS MELHORAS!!

fim-de-semasterisco

Quiosque a banhos

Há dois dias, que não consigo pôr-lhe a vista em cima. Terá ido a banhos, sem avisar ninguém? É que é pena. Vamulá a ver.

Uma cópia e um original

Depois da esquisitice de ontem para os asteriscos sonoros, os sons voltam a estar assentes na terra.
Ontem ouvi uma canção que achei muito engraçada. A princípio nem percebi que era uma versão; só hoje, quando a desenterrei na net descobri que o facto de o nome ser igual não era uma coincidência. Achei graça ao princípio, em que cada elemento do grupo faz uma das vozes. Este revivalismo de fins de 70 / princípios de 80 dos grupos "modernos" é um pouco irrritante, mas quando é bem feito, é bem feito, e este é um dos exemplos disso: os Futureheads, com uma versão da canção da Kate Bush.
E já que, de certo modo, estamos nos anos 70/80, fica aqui um original, dos Fischer-Z - que não conseguiram fazer uma das coisas mais fáceis do mundo: lançar pelo menos uma canção menos conseguida - e contam-se pelos dedos de uma mão os grupos que entram neste clube.

Asterisken sonoren

Hoje ficam nos asteriscos sonoros dois exemplos de música electrónica alemã - em tempos recentes, é das poucas coisas decentes que têm de lá saido, em termos de sons. Em primeiro lugar, os Absurd Minds, um grupo no sentido convencional: vários tipos com vários instrumentos. Em segundo lugar, os :wumpscut:, que são compostos por um único membro (isto soa mal à brava), que toca todos os instrumentos. Já vi o estúdio dele (montado em casa), e aquilo é um mundo. Não se deixem intimidar pelo título da canção...

Vamos lá a votos!

Já activada, na barra da direita, a votação para a próxima desventura dos Silvas. Toca a botar o voto!
Cada um pode votar uma vez. Se, no entanto, quiserem votar numa segunda hipótese, é só mudarem de computador as vezes que quiserem - tem é de ser sempre outro. Mas não vale votar na mesma opção!
Vamos lá a lixar o asterisco!

P.S.: Já me esquecia: claro que todas as contribuições foram anotadas, e o/a autor/a da mais votada será condignamente insultado/a, através do direito de primeiro visionamento, sugestões de alteração e publicação simultânea no respectivo blog do resultado final, bem como de co-autoria.
Devem achar que vou arcar com as culpas sozinho, não...

Como ser mal compreendido

Diálogo, no Brasil:
- Oi cara. Onde 'cê vai?
- Vou levar uns papeis no seguro de vida.
- 'cê tem seguro de vida?
- Tenho sim. Vou ali levar no...

24 horas

Faltam 24 horas para o fecho da recepção de sugestões para as desventuras dos Silvas. Ou seja, ainda têm aproximadamente 1400 minutos para lixar o astersico.

Nome de revista

Para quem não sabia: os rapazes do asterisco sonoro de hoje sacaram o nome de uma revista de moda francesa. Ainda não ouvi o último disco deles, que saiu há pouco tempo, mas já consta que é muito bom, como de costume, e, como dizia alguém há pouco tempo (mais uma vez, não me lembro quem...), até o David Gahan já tem bom aspecto: largou o cabelinho ensebado a dar pelos ombros e já não tem aquele ar de drogado à procura do chuto (que ele até era).
Esta é uma das minhas favoritas dos Depeche Mode, e lembra-me sempre que não é nada mau pensar duas vezes, antes de criticar alguém.

Não há coincidências?

Sempre me incomodou o facto de a palavra que designa a caixa em que se deita o voto e o vaso para recolher as cinzas dos mortos ser a mesma.

Chamar o boi pelo nome

Quem põe os pés neste banco, fica já avisado. Simpáticos, os rapazes.

Sugestões silvestres

Isto só para referir, que até quinta-feira ao meio dia, ainda são aceites sugestões para a próxima aventura dos Silvas: é só botar nos comentários. Depois vai aparecer, na barra da direita uma bela duma caixa para depositarem o voto. Toca lá a lixar o asterisco.

Novinho em folha

Para hoje, nos asteriscos sonoros, uma canção tirada do último disco dos Rammstein, que saiu há exactamente uma semana - que é o tempo que o CD está a bombar no meu Discman. Uma das coisas que os meus colegas mais gostam em mim, são os meus headphones. Sobretudo quando estão nas minhas orelhas. "Gib mir Benziiiiinn..."

Pronto, já está

Com um click aqui, aparece-vos o "antes"; com um click nesta imagem, vêem isto em todo o seu esplendor.

Exposições

Estas são duas imagens da mesma coisa: do lado esquerdo, é a casa de banho pública (algures na Suiça), vista de fora. Do lado direito, a vista de que se goza, do lado de dentro.
Eles juram que não se vê ri-go-ro-sa-men-te nada do lado de fora. Vocês, arriscavam?

Salto temporal

Depois de um asterisco sonoro bem velhinho, acompanhado de outro que também já tem mais dez anos (O "Easy" dos Faith no More foi editado a primeira vez num EP, em '93), agora um asterisco sonoro deste ano. Senão, daqui a nada, ainda me acusam de ser daqueles tipos quer acham que "dantes é que era". Fica, então, o "Lift me up", do Moby.

O que eu me estou a divertir...

"Enquanto subíamos uma grande escadaria, perguntei-lhe o que era caviar. E então, não gostei nada que ele tivesse troçado de mim. Ele disse-me que eram ovos de peixe que se comiam em cima dos canapés. Reparem, era bastante engraçado pensar que os peixes iam desovar no sofá da sala."

"Fiquei até mais tarde na aula, porque a professora me disse que eu me tinha enganado num exercício de aritmética. Tenho de dizer ao meu pai que deve ter mais atenção."

Com 14 letrinhas apenas

É o que vos desejo, com todas as letrinhas. E não façam nada que eu não fizesse.

A caça, em duas lições fáceis

Para o fim-de-semana ficam aqui dois asteriscos de boas memórias. Os A-ha, porque foram naquela altura da vida em que estas canções caiam que nem ginjas, e os Faith no More por causa dos concertos a que fui deles. No de Alvalade, fartei-me de levar pancada durante o espectáculo deles e o dos Soundgarden. Depois conheci um tipo com o qual passei o resto do concerto aos pulos, interrompidos por umas jolas e uns tabacos marados. Hoje em dia, já não pulamos tanto, mantemos o ritual das jolas e os tabacos marados já na altura eram só ocasionais. Um ganda abraço, ó meu palhaço!

A maçã vai passar a ter bicho

Não é por muito mais, mas por enquanto ainda se posso dizer:

Depois, olha, seja o que ele quiser, que por mim, está bem.

Irmã Mariana

O astersico sonoro de hoje já esteve para ser colocado há imenso tempo, e foi sempre adiado, da última vez porque me esqueci do CD em casa. Desta vai: por razão nenhuma, a não ser o facto de ser uma das minhas canção favoritas (pelo menos apanho-me frequentemente a trauteá-la, para mal dos pecados de quem estiver ao meu lado), vão ter de aguentar com os Sisters of Mercy. Esta foi tirada do primeiro LP, de 1985. 20 aninhos...

Assimetria

Homem que é Homem, aguenta estas coisas. Homem que é Casado, tenta, e depois amocha fininho e vai ao hospital, que foi o que eu fiz, hoje de manhã: luxação sub-clavicular de 2º grau (de 4 - a partir de 3, operam), uma lasca (muito pequena) da clavícula solta ("esqueça isso") e rotura dos ligamentos (pequena, mas não micro). As manifestações exteriores, são a clavícula direita elevada (uns dois centímetros por ter desencaixado ligeiramente) e o facto de ela voltar a subir, quando carregada. Vai ao sítio, com qualquer coisa que, para variar, não dá para ler na receita.
Tudo isto, cortesia do espetanço na A5. Queijas, já sabem. Km 8, tira coisa, põe coisa.

Silvas com desafio

Esta imagem é retirada da série "Keeping up Appearances", que tinha uma versão portuguesa (chamava-se, se não me engano "Mantendo as Aparências", e até era bem feita). Só para saberem, que estes dois são, mais ou menos, como eu imagino o casal Silva. Pelo menos durante o fim-de-semana ou as férias, que o Sr. Silva durante a semana tem de fazer a barba e usar fato e gravata, porque trabalha num escritório.

Isto tudo, porque hoje lanço aqui

UM DESAFIO

Aceito sugestões para o tema da próxima história dos Silvas. Quem quiser, é só mandar para os comentários, que todas as sugestões serão religiosamente avaliadas. Até pode acontecer que me resolvam os temas para algumas histórias. Isso é que era porreiro...
Quem me fornecer o(s) tema(s), terá a co-autoria da respectiva história - o que o(s)/a(s) habilita a poderem fazer copy/paste para o(s) respectivo(s) blog(s), se estiverem numa de serem vilipendiados pelo resto da blogosfera.

Um

Há uns tempos atrás, circulou por aí o questionário sobre as preferências e os ódios e, num deles, alguém apontava o "One" dos U2 como umas das canções preferidas. Francamente, já não me lembro quem foi, até porque ainda não fazia anotações no caderno. Sei que o li, e que até comentei, referindo uma versão que o Johnny Cash fez com essa canção. Se esse alguém passar por aqui, que me perdoe o esquecimento da identidade. Para todos, no entanto, fica de hoje para amanhã o "One" tocado pelo Johnny Cash.

Todos os pres(id)entes

O Presidente da República, Jorge Sampaio, recebeu o Presidente de Moçambique, Armando Silva Guebuza. Foram convidados para o jantar de gala todos os ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, e apareceram, entre estes, Mário Soares e Cavaco Silva. Manuel Alegre ficou de fora e, confundindo o jantar com uma alegre confraternização entre presidente e candidatos a tal, lamentou não ter sido convidado, repetindo a já célebre frase alada: "Em eleiçoes democráticas não há coroações, não há vencedores antecipados.". Em círculo de amigos íntimos, queixar-se-ia, ainda, que já estava a contar com o jantar no palácio de Belém, que para completar o faqueiro com o brasão de Portugal, ainda lhe faltava gamar quatro colheres de sopa, duas facas de peixe e trocar um garfo, que tinha vindo com um dos dentes tortos do último repasto.
No referido jantar de gala houve um momento de constrangimento, quando teve de ser aplicado a manobra de Heimlich a Cavaco Silva, que se engasgou no Bolo-Rei. Mário Soares cumprimentou o dignitário moçambicano com um sonoro "Venham de lá mais cinco, ó camarada Machel!"