Friday 30 June 2006

Digam-no com um sorriso

Mais um T.P.C. para o fim-de-semana a ser executado entre hoje e amanhã às 16h:
  1. clickar com a tecla da direita aqui, e gravar para o computador (já devem estar mais do que habituados a isto!);
  2. imprimir;
  3. recortar as letras e guardar a folha;
  4. levá-la para as chegadas do aeroporto, com uma lata de spray (idealmente três: uma verde, uma amarela e uma encarnada - cada linha numa cor - hehehe) e pintar isto por todo o lado;
  5. sair a correr, não sem esquecer de gritar "ATÉ OS COMEMOS!";
  6. opcionalmente, esticar o dedo do meio ao mesmo tempo.
Para vocês, obviamente desejo o diametralmente oposto.

Instruções

Para o fim-de-semana, duas instruções para nós (homens). A pedido da S., e para os que gostam das Spice Girls, elas explicam como fazer para lhes executar o SPAC(1), e as Hole, através da avariada da Courtney Love, explicam-nos a versão delas (como não ser um homem, que tem muito mais graça de se descrever).
(1) = salto para a cueca (M.E.C.)

Wednesday 28 June 2006

Smells like Oldie Spirit

Já foi há uns tempitos, mas o prometido é devido. Com as devidas desculpas pelo atraso, que se meteu pelo meio a saga da música alemã e o hino de ontem ao que, neste momento, não tenho.
Nirvana, em versão Paul Anka. E pronto; mais uma vez, desculpa lá o atraso.

Ai, ai, os nomes

doormats
Dar nomes às coisas sempre foi um problema, sobretudo quando se queria que o produto fosse vendável em vários sítios do mundo. Quem é que não se lembra do Opel 1604 / 1904, assim oficialmente chamado em Portugal, porque a rapaziada da Opel achou que era giro dar-lhe um nome duma localidade italiana, mas não pensaram nas implicações de escolher justamente Ascona?
Depois, há tipos com azar, como aquele jogador alemão de futebol, que na Alemanha passava inócuo, mas que fazia os comentadores portugueses engasgarem-se (e a conseguirem, até, pronunciar o nome dele com sotaque alemão, que era menos escabroso)? Sim, porque "Frank", vá lá que não vá, agora "Frank Foda"...
Seja como for, um dos cuidados que as empresas têm, quando querem vender um produto além-fronteiras, é verificar, em cada país destinatário, se a coisa vai bem: em primeiro lugar, assegurar-se que o nome não está já tomado nesse país, em segundo lugar ter a certeza que o nome não será alvo de chacota.
Por exemplo, é notório que em Lisboa se tropeça a cada virar de esquina num cagalhão dum cão, e que esse terá, forçosamente, de ser transferido para um capacho. Mas escusavam de ser tão óbvios!

Tuesday 27 June 2006

Pilim

scrooge
Como já deu para perceber no post anterior, ontem foi o dia do mais violento endividamento da minha vida, sobretudo se tivermos em conta que agora sou proprietário de dois apartamentos em Lisboa - ainda não vendi o antigo.
Portanto, para celebrar a existência do vil metal, tão abundante nos dias que correm, aqui fica mais um asterisco sonoro, desta vez dos Pink Floyd.

Um terço dum milímetro

caneta
Tudo que escrevi no meu Moleskine, foi ela que debitou (nesta imagem, parte da lista de todos os asteriscos sonoros que por cá já passaram). Há um ano que me presta serviços, sem nunca ter falhado. O meu caderninho com os resultados do Mundial foi todo preenchido com ela.
Normalmente, só nos lembramos dos Moleskines, dos outros cadernos que usamos, dos diários ou dos dossiers. Mas o facto é que, a minha Pilot Hi-Techpoint V5 há um ano que sabe tudo que eu escrevo. Nem o Moleskine sabe tanto!
Portanto, aqui fica a minha homenagem à minha caneta, para que não seja só lembrada quando deixar de escrever, como é tão bom hábito nas homenagens.
Tens o traço de 0,3 mm mais sexy do mercado, só não te perdoo ontem teres funcionado tão bem quando assinei o meu nome nos papeis do banco. Deste-me uma casa nova, mas lixaste-me as finanças.
Para seres perfeita, só te falta O Decote.

Monday 26 June 2006

Obsessão?

Tenha a certeza quase absoluta, que O Decote do post anterior albergava qualquer coisa do género do que agora está nos asteriscos sonoros. Tipo 99,99% de certeza. Os Hot Rods também devem ter visto O Decote.

Seja em "V", seja em "U", quero lá saber

No Sábado, não me consegui safar: lá tive de ir a um casamento. Ainda por cima, um casamento todo perlimpimpim: Basílica da Estrela seguido de jantar no Convento do Beato. O clássico exagero. Uma hora e meia na basílica, entre missa, "sim", cantorias e a porcaria dos bancos desconfortáveis, sapatos desconfortáveis, gravata desconfortável, tudo desconfortável.
Depois, para o seguimento da seca, no convento do Beato. Uma vez lá, a luta frente ao placard com a ordem das mesas (sempre impresso numa letra sufucientemente grande para poder ser lida, mas suficientemente pequena para que só seja legível a 15 cms, o que torna a coisa num acontecimento épico, quando se batalha contra outros 400 convidados).
E então, aconteceu: precisamente às dezoito horas e trinta e oito minutos, eu vi-o. O Decote.
cleavage
Uma carinha laroca (pelo menos tenho essa ideia, já não me lembro - não olhei o suficiente para ela...), um fato até bonitinho (de seda encarnada, mas, francamente, só me lembro da parte superior...), mas O Decote, esse sim. Fenomenal. Aquele Decote que faz com que a expressão "um homem não é feito de ferro" adquira toda a sua veracidade.
Não que eu seja obsecado! Aliás, tenho uma recordação vívida do resto da noite:
o jantar era composto por uma entrada, de bom decote, mas pouco volumosa. Os pratos principais eram em regime de self-service, arrumados em soutiens sem alças, numas mesas ao fundo do decote. O bolo do decote, até era original: um cubo de 50 x 50 x 50 decotes, todo branco, com recheio de seios. As sobremesas eram muitas e variadas, mais ou menos empindas, tudo dependia do açúcar. As chávenas de café, para que fique aqui registado o meu espírito de observação, eram bonitinhas, em forma de recheio de decote.
Enfim, lá para a meia-noite, lá nos tivemos de despedir do decote, que tinhamos os putos entregues a outro decote.
Não gosto particularmente de casamentos, mas este lá deu para sair com um sorriso. Decotado.

P.S.: É mentira. Até me lembro muito bem da cara da miúda. Era gira, e ficava uns 15 a 20 cms a norte d'O Decote. Fenomenal.

Friday 23 June 2006

Flip flap flip

Para o fim-de-semana? Dou trabalho para casa! Clickar com a tecla da direita neste link e gravar para o computador. O resto vem explicado no documento.
Precisam do Adobe Reader para abrir, mas, em princípio devem tê-lo. Se, por alguma razão não o tiverem, é só ir ali abaixo na barra da direita, que há lá o link para descarregar (do site oficial, gratuito e garantidamente sem virus).
E mai' não digo, que está tudo dito no download. É só fazerem flip flap flip flap flip flap no fim.

Salto no tempo

time machine
Para o fim-de-semana, ficam dois asteriscos sonoros a vinte anos de distância um do outro, ainda na senda da música alemã. Prometo que pela última vez, a não ser que me dê a macacoa ou alguém se lembre e me peça outra.
Em primeiro lugar, os Alphaville, que, musicalmente, não tinham nada de alemão, bem vistas as coisas.
Em segundo lugar, os Rammstein; esta é uma das minhas favoritas deles. Ao contário do que muitas vezes se ouve, os Rammstein não são nazis (têm, inclusivé, uma série de canções a denunciar o nazismo). O estilo musical, se assim se quiser chamar-lhe, poderá ser marcial, mas nada mais.

Thursday 22 June 2006

Barulhos duma calculadora

vl-tone 02
Em 1981 apareceu o primeiro "sintetizador do povo", o Casio VL-Tone 1. Era barato (16 contos - era dinheiro, mas não era uma loucura), pequeno (cabia na mochila), e autosuficiente (funcionava a pilhas e tinha um altifalante incorporado). Dava para fazer coisas bestiais, como ter uma caixa de ritmos ao mesmo tempo que se tocava algo que se assemelhava a um piano ou um violino. Também tinha um botão que accionava a calculadora, o que é bestialmente prático. As vezes que eu já desejei poder tirar a raiz cúbica de 347 no saxofone... nem dá para contar.
Claro que tinha as suas limitações. Por exemplo, era monofónico: só tocava uma nota de cada vez - nada de acordes, portanto. Mas ligado a uma aparelhagem, aquilo era do caraças. Então se se juntassem três macacos, cada um com um VL-Tone, dava para ganhar dinheiro a sério. Como, por exemplo, o fizeram os Trio. Gravaram um disco inteirinho só recorrendo a três Vl-Tones, volta e meia recorrendo a um tamborete. Podia aqui pôr a versão do Herlander, mas, na senda da música alemã, vão ter de gramar de novo com uma versão original.

Desporto

Com um título tão desinspirado como o deste post, só dá mesmo para escrever sobre desporto. É que há certos desportos, que não lembra o diabo. Que uma pessoa não goste de certas modalidades, ainda é normal; não quer dizer que não sejam desportos perfeitamente válidos. Posso não gostar de hóquei de campo, mas isso ainda não quer dizer que não seja um desporto "normal".
Agora, por exemplo, que diabo é aquilo da natação sincronizada?! Por acaso os passageiros do Titanic apreciaram a beleza do iceberg, que também só mostrava o equivalente à canela e ao pé?
Depois, volta e meia, lá aparece uma cabeça e um braço, num movimento completamente parvo, tipo "natação de costas com o braço a fazer uma paradinha a meio". E a tentativa de sorriso também não ajuda, por causa do clip no nariz. Quem é que foi o atrasado mental que se lembrou daquilo? E depois, ainda se lembraram de a admitir no programa olímpico!! E eu, que já tinha dificuldades com o salto para a água na vertente de pares!
Porque não o hóquei em patins? Quer dizer, se for pela beleza, podemos criar uma regra a dizer que cada jogador tem de, uma vez por cada parte, fazer uma pirueta ou assim. Bem feitinha, dava meio golo.
Não é que não se tenham feito já algumas tolices (o fundador dos J.O. modernos, Pierre de Coubertain, ganhou uma medalha de ouro: a primeira e única em... poesia!), mas aquilo é ridículo.
No México, há cerca de 3000 anos, os índios jogavam um jogo chamado ulama. Basicamente, consistia em duas equipas tentarem enfiar uma bola de cautchú numa argolas, utilizando, para isso, somente os braços e as ancas. Não o faziam só pelo desporto, mas também, e como não podia deixar de ser, por questões religiosas. Volta e meia, se era preciso uma chuvada ou uma boa pescaria, lá se jogava um joguito de ulama, e os perdedores eram sacrificados ao Deus com o qual eles andavam mais à rasca. Percebe-se o porquê de não se conhecer jogadores de renome de ulama.
Depois, há outros aspectos no desporto, que fazem logo perder a vontade. Por exemplo, sabendo de antemão o prémio, nem quarenta cavalos me fariam jogar golfe. Ainda me arriscava a ganhar!!!!

Wednesday 21 June 2006

Tê-Fáu

nina
Já que hoje deve ter estado meio mundo português colado à televisão, e tendo em conta que a Pseudo achou que isto é que era, fica aqui a versão da Nina Hagen Band (do primeiro álbum dela) do "White Punks on Dope", dos Tubes. O que é que isto tem a haver com televisão? "Ich glotz' TV" quer dizer "Eu vejo televisão".

Portugal - México

"Lá atrás, há que os defesas portugueses terem sempre um homem para cobrir."
Humberto Coelho
21.Jun.2006, 16:10h

Tuesday 20 June 2006

"The torture never stops"*

99balloons
Exprimo os meus mais sinceros parabéns a todos que têm cá voltado, depois de quase 20(!) dias a ouvirem a mesma canção nos asteriscos sonoros. Para não ser demasiadamente violenta a mudança de rumo (isto é como a cortisona, tem de se ir reduzindo as doses), o asterisco sonoro de hoje muda, mas não radicalmente: os intérpretes são também alemães, e, desta vez, até o assumem.
Quem fez com que eu me lembrasse desta pérola da Nena, foi a Just me. Quem se lembrou de vos torturar com a versão em alemão em vez da inglesa, fui eu.
*Frank Zappa

Monday 19 June 2006

Home sweet home

Sabe-se que as férias acabaram, quando existe um energúmeno com boné de pala virada para trás, que se enfia lá na frente da fila reservada ao embarque prioritário para pessoas com crianças e para idosos, que, antes de entrar no autocarro, faz um sonoro "Rrrrrrrrraaaaaaaa - Chptu!!" e que bate ruidosamente palmas quando o avião aterra.
Bem-vindo a casa. Ou, como o dizia um tipo com um certo olho para o marketing:

Thursday 1 June 2006

17 dias


Os próximos 17 dias, o asterisco está nesta cidade, com uma curta interrupção de um fim-de-semana para Windsurf e copos na Holanda.
Colónia? Das que conheço, é somente a melhor cidade de todas. Por pouco, mas, mesmo assim, à frente de Lisboa.
A gente lê-se de novo no dia 19, e só vos posso desejar que os vossos dias de trabalho vos saibam tão bem como as minhas férias. Acho que não se pode querer mais.
E assim, durante este tempo todo, fica aqui como asterisco sonoro uma canção dum grupo alemão, ao som da qual muita gente já se encostou a outra pessoa, há uns anos atrás. Até eu!!!

Não é bem, mas enfim


Quem reparar na barra aqui da direita, nota que o estaminé do asterisco existe desde Setembro de 2003. Efectivamente, isso é uma grande tanga.
A 1 de Junho de 2005, aqui este que massacra o teclado neste preciso momento, pegou em si pelo colarinho e decidiu que haveria de fazer pelo menos uma coisa na vida com alguma convicção. E assim, para infelicidade de todas as letras que ambicionam fazerem parte de algo digno e memorável e que acabaram aqui, não se lembrou de mais nada do que reactivar o blog, esquecido há meses - nove, mais precisamente. Ainda estou para perceber se está tudo bem, se foi um nado-morto ou um aborto. Mas a uma conclusão deu para chegar: isto não vale nada, sem os comentários. Portanto, aqui ficam os parabéns a quem os merece:
Parabéns a vocês.
E, já agora, deixo aqui o porquê de "asterisco": há muito, muito tempo, havia um blog chamado ponto e vírgula. Ele era o ponto, ela era a vírgula. E eu, para comentar, registei-me como asterisco. Quando chegou a altura da emancipação, assim fiquei. E porquê o "k" em "http://asterisko.blogspot.com"? Porque há um caramelo que se antecipou (sem grandes consequências, como se pode ver). Nada acontece por acaso.

Countdown


Falta 1 dia!


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