Friday, 13 October 2006

Perguntas e respostas

?!
Sem grandes devaneios, porque o post anterior era sobre perguntas e respostas e porque a primeira canção é uma interrogação e a segunda uma exclamação, aqui ficam os dois asteriscos sonoros para o fim-de-semana. O primeiro é dos Monaco (que é como quem diz boa parte dos New Order, que é como quem diz boa parte dos Joy Division) e o segundo é dos System of a Down (que é como quem diz AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!).

Perguntas e mais perguntas

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Para este fim-de-semana, um piqueno inquérito. A finalidade é a de, de uma maneira retorcida, vos desejar algo, mas de não o fazer sem algum esforço da vossa parte. Portanto, é muito simples: como tão frequentemente, é clickar aqui para descarregar o ficheiro. Depois, é ir respondendo às perguntas, não necessariamente da maneira mais correcta. Para saberem se chegaram às respostas, enfim, chamemos-lhes "certas", é só responder a tudo, e enfileirar as letras correspondentes às vossas respostas. Se conseguirem ler algo, acertaram nas respostas, apesar de isso poder ser disputado por muito boa gente. Só uma dica: no meio fica a virtude.
Ah, já agora: algumas respostas são apenas o reflexo da medicação. As outras, são o reflexo de não a ter tomado. Vocês decidem.

Ponto alto

Há certos momentos na vida dum país, que se tornam património universal. Seja pela relevância para o resto dos países (a Queda do Muro de Berlim, o acenar dos Acordos de Munique por Chamberlain, etc.). seja pela situação caricata que provocam (Nixon: "I am not a crook!", George Bush Sr.: "Read my lips: no-more-taxes!", Clinton (para Bush Sr.): "It's the economy, stupid!", e tantos mais). Outros há, que ficam mundialmente famosos, pelas razões erradas: "Ich bin ein Berliner!", de Kennedy em visita a Berlim, é um deles. Ele queria dizer que se solidarizava com os berlinenses, pelo facto de estarem isolados do resto do mundo; para muitos alemães limitou-se a dizer que era uma bola de Berlim.
Outros momentos há, que ficam sempre escondidinhos no canto no qual foram criados. Para mim, em Portugal, o momentos mais hilariante do pós-25 de Abril faz parte desse grupo: o primeiro-ministro, almirante Pinheiro de Azevedo, depois de ter declarada a suspensão do seu próprio governo, após ter sido mantido sequestrado na Assembleia Constituinte. Isto devia ser património mundial.

Monday, 9 October 2006

Óculos escuros


- É bonitinho, o meu menino, sra. enfermeira?
- Não sei, minha senhora. Deixe-me tirar-lhe primeiro os óculos escuros...
De certeza que o Andrew Eldritch já nasceu com os Ray-Ban postos - mas de certezinha absoluta.
O asterisco sonoro para hoje é dele, que é o mesmo que dizer dos Sisters of Mercy. Acerca dele(s), há uma história engraçada: por questões de obrigações contratuais, ele foi proibido de editar com o seu próprio nome, enquanto não gravasse mais um disco para a Warner. A seu tempo, ele lá o fez, sob o nome SSV, e com o título sui generis de "NSMABAAOTWMODAACOTIATW". A Warner não o editou, ainda, e não parece que o vá fazer, porque parece que tudo isto quer dizer: "Screw Shareholder Value - Not So Much A Band As Another Opportunity To Waste Money On Drugs And Ammunition Courtesy Of The Idiots At Time Warner".

Povo


Eugène Delacroix (1788 - 1863)
"A Liberdade guiando o Povo" (1830)
260 x 325 cm; óleo sobre tela
Ao ler as citações do dia, hoje no Público, não consegui deixar de pensar que os vários intervenientes nos acontecimentos deste país devem usar a palavra "povo" como quem diz "aqueles atrasados mentais todos". É que o "povo" tem opiniões de tal modo extraordinárias e as coisas que espera que aconteçam são de tal modo incríveis, que eles só podem ter uma opinião muito estranha sobre quem eles dizem querer e esperar aquilo. Às vezes, infelizmente, até têm razão - é ver o porquê dos ilustres senhores estarem onde estão: a começar pelo facto de as democracias terem deixado de ser um sistema no qual se vota na melhor das propostas, para se passar a votar na proposta que mais lixará os que lá estiveram antes - já se percebe o sururu que o Saramago (do qual, por sinal, não gosto) criou nas nossas classes dirigentes, quando desenvolveu a teoria dum país no qual todos votaram em branco - era a chapada de luva preto-carregado que os senhores precisavam.
Numa nota mais cultural, fica aqui mais uma coisa que eu aprendi: o quadro aqui acima, não é relativo à Revolução Francesa (como eu sempre achei, até hoje ter dado uma volta por aí para descobrir mais sobre ele), mas sim à Revolução de 1830, quando o rei Carlos X foi destituido e no lugar dele foi colocado o rei Luis-Filipe. Não que tenha adiantado muito, porque este também foi de mota, na Revolução de 1848. O senhor que se seguiu, foi chutado quando perdeu a Guerra Franco-Prussiana.
Seja como for, foi numa altura em que "povo" era uma palavra que ainda tinha o seu sentido original.

Friday, 6 October 2006

Abracadabra


Este quadro é mágico: quem conseguir decifrar a mensagem lá contida, tem a garantia ab-so-lu-ta de que lhe desejo algo. A sério! Experimentem e vão ver!
Seja como for, par quem não conseguir decifrar o enigma, basta fazer um singelo click aqui para beneficiar deste truque em toda a sua plenitude.
Isto funciona mesmo!

Maizuma descoberta


Para o fim-de-semana, duas da minha mais recente descoberta: Ladytron. Já aí andam há uns anitos, portanto até cheguei um pouco atrasado, mas enfim. Espero que gostem tanto como eu.

Outono


Pronto. Acabou-se o Verão, começou o Outono, e mais vale o asterisco aqui da direita tirar os óculos de sol. Vamos é a ver, se a ideia de adoptar uma folha para a época na qual elas caem, terá sido a coisa mais inteligente a fazer...
Ui. Se cai, descobrem-me a careca. Não que eu me depile... Hahahahahahahha! DEPILE!!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!

Tuesday, 3 October 2006

Pé ante pé, e sem tropeçar

corpse bride
Para os próximos dias, por quase duas mãos cheias de razões, o clássico dos casamentos.
Muito boa gente acha que um casamento cristão não é nada sem isto, por sinal composto por um judeu. Boa parte da fama de anti-semita de Richard Wagner tem origem em Felix Mendelssohn-Bartholdy: o seu ensaio "O Judaismo na Música" tinha como principal alvo Mendelssohn. Bem que se lixou, que se toca muitas mais vezes esta marcha nupcial, do que a dele, retirada do Lohengrin. Na Alemanha, no entanto, durante boa parte das décadas de 30 e 40, foi o inverso: tocar Mendelssohn era proibido.

Couro?!

pottery
Amanhã não venho trabalhar. É dia de oferecer faiança (couro? Qual é a graça disso?! Fico-me pelo tradicional) . Isso também quer dizer, que não vou partir a loiça por aqui - a gente lê-se daqui a três dias.

Bang?

handgun
O que é que se faz, quando numa segunda-feira, no elevador a meia altura do prédio do escritório, uma pessoa só pensa que lá vem mais uma semana da qual pelo menos metade vai ser passada a trabalhar para nada?
P.q.p...


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