Monday, 27 February 2006

Pirite

A BB pediu isto para o asterisco sonoro, portanto cá fica, até quarta-feira: Kanye West & Jamie Foxx.
O título do post, tem a haver com os prospectores de ouro que caiam na esparrela:
houve muitos que, durante a(s) febre(s) do ouro, caiam no conto do vigário, e compravam minas e terrenos supostamente cheios de ouro, que nada mais era do que pirite: daí o "cognome": fool's gold. Também só tiveram o que mereciam: nunca se perguntaram porque diabo é que um tipo vendia um terreno minado de ouro, se podia fazer muito mais dinheiro com a prospecção. Totós. São como os tipo que concorrem ao Euromilhões.

E vão 10


Já respondio uma vez a este inquérito, mas, na boa tradição dum total inconsciente, respondo de novo ao desafio, e enumero mais cinco manias. Já agora: a imagem daqui é ilustrativa - não tem nada a haver com hábitos não confessados aqui. Juro.
O questionário ricocheteou por aí, e a cpiteira disparou-o nesta direcção. Cá vai, e seja o que Deus quiser:
  1. Quando leio um jornal, cumpro escrupulosamente com as dobras existentes: nunca amarroto o papel, nem dobro as páginas noutro lado. Um jornal lido por mim, poderia ser revendido, que ninguém dava por nada.
  2. Esta mania, já li por aí que não é só minha, mas ficou de fora da primeira vez: a primeira coisa que faço, quando leio um livro, é ler a última página. Até dos caderninhos com as letras, dos CDs.
  3. Sou incapaz de usar sandálias ou sapatos sem atacadores. E sou incapaz de não usar meias. Posso, eventualmente, ir para a praia de ténis sem meias, mas é a única concessão que faço.
  4. Sou incapaz de desejar "bom apetite" à mesa, e detesto que mo desejem a mim. Quando desejam, passo por mal-educado e não retorno. Quando muito, aceno.
  5. Quando escrevo em papel com linhas, só escrevo em cada segunda linha; a do meio, fica livre.
E pronto. Já dise que também sou um mentiroso compulsivo? É essa a minha defesa quando me aparecerem por cá os senhores de bata branca.
E, já agora, para que eles tenham mais alguns potenciais pacientes, isto segue para estes cinco:
Blogbrutalmentegigante
Enquanto eu não volto
Miss Caipira
Pseudo
Senador

Friday, 24 February 2006

Santa Casa: por favor...


Está bem que não é um jackpot nem nada, mas ainda é uma pipa de massa, e, se não me tocar a mim, que ao menos sobre para alguém que contribua para este estaminé com uma piscadela dos olhos.

Tomás Espera


Para o fim-de-semana, a já tradicional dose dupla de asteriscos sonoros é preenchida com Tom Waits, a (muito boa) sugestão da Sandra.
A do piano que esteve a beber, é uma das minhas favoritas e a do camionista fantasma dá-me sempre arrepios, mesmo não sendo fantasmas das coisas nas quais acredito.
O Tom Waits é o autor de um dos jogos de palavras mais geniais de todos os tempos: na introdução à primeira canção do "Nighthawks at the Diner", ele diz (e é intraduzível, portanto fica aqui no original): "I'm so goddam horny, the crack of dawn better be careful around me!".

Thursday, 23 February 2006

Quá quá


De The Who para Bossanova para Deep Purple e de volta à Bossanova. Acompanhar isto não tem sido fácil. Hoje, a pedido do Humor Negro, mais uma tocada pelo João Gilberto nos asteriscos sonoros.
Igualzinha ao "Smoke on the Water". Quer dizer: ao vivo...

Menos um click

Quanto às mamas, não faço a mais pequena ideia, mas em relação ao umbigo, upa, upa.
É que é irritante o constante pedido do piropo. Por isso, encurtei num link a barra da direita. Bye-bye.

P.S.: O blog em questão mudou de endereço - cairam-lhe mal as críticas (e não fui só eu - não tenho esse arcaboiço). Não vale a pena corrigir o link, pois não?

Wednesday, 22 February 2006

Riff


A pauta que aqui está é a do riff provavelmente mais paradigmático da história do rock - não há ninguém com pelo menos um ouvido que não reconheça isto, mesmo que não saiba de onde vem. Sem lerem o resto do texto, e sem ligarem à métrica, experimentem trautear isto - a meio, já vão saber o que é:
dó - mi - fá - dó - mi - sol - fá
dó - mi - fá - mi - dó - dó
É o tema principal da canção destes gajos, que hoje fica a bombar aqui nos asteriscos sonoros.
Um pouco de história: a canção refere-se ao Festival de Montreux de 1971, durante o qual um tipo com uma pistola de sinalização pegou fogo ao recinto. Quem estava, na altura, a tocar era o Frank Zappa (como é que este voltou a aparecer por aqui?) e os Mothers of Invention.
Uma das consequências, foi que o Zappa perdeu todo o equipamento que tinha. Pouco depois, no Rainbow Theatre de Londres, a tocar já com equipamento emprestado, foi atirado do palco por um louco, e ficou o resto do ano de '71 de estaleiro, seriamente lesionado, como se diz agora.
A outra consequência, admitidamente mais importante, foi que eles ficaram sem um sítio para gravar o seu álbum seguinte (tinham trazido o estúdio móvel dos Rolling Stones para gravar no casino de Montreux, o local do Festival). Acabaram por gravar o "Machine Head" no lobby dum hotel, na altura vazio, e, mais importante ainda, por acresentar o "Smoke on the Water" ao alinhamento. Fica aqui, também, o relato de tudo, tal como o podem ouvir no asterisco sonoro de hoje, retirado não do álbum de "estúdio / hotel", mas sim do "Live in Japan".
We all came out to Montreux
On the Lake Geneva shoreline
To make records with a mobile
We didn’t have much time
Frank Zappa and the Mothers
Were at the best place around
But some stupid with a flare gun
Burned the place to the ground
Smoke on the water, a fire in the sky
Smoke on the water

They burned down the gambling house
It died with an awful sound
Funky Claude was running in and out
Pulling kids out the ground
When it all was over
We had to find another place
But swiss time was running out
It seemed that we would lose the race
Smoke on the water, a fire in the sky
Smoke on the water

We ended up at the Grand Hotel
It was empty, cold and bare
But with the Rolling Truck Stones' thing just outside
Making our music there
With a few red lights, a few old beds
We made a place to sweat
No matter what we get out of this
I know, I know, we’ll never forget
Smoke on the water, a fire in the sky
Smoke on the water
Já agora: a referência às camas velhas e luzes vermelhas, não tem nada a haver com deboche durante as gravações - eles usaram colchões velhos para fazerem divisórias e evitarem que móveis, vidros, etc. vibrassem demais, com o barulho. As luzes vermelhas eram para a atmosfera.
Obrigado pela sugestão ao astor. Serve esta? Ainda pensei no "Highway Star", "Sweet Child in Time" ou no "Strange Kind of Woman", mas depois caí no mesmo do costume. Além de que me resolveste um post, pá. Obrigado.

Tuesday, 21 February 2006

Prémio sonoro


Como prémio por ter adivinhado que a citação da sexta-feira era de Cavaco Silva (que tem a particularidade de, quando sair da presidência - mais 10 aninhos, habituem-se à ideia - ter um terço da vida exercido no poder (mais do que qualquer político desde 1974) e de não ser de se prever que o seu bem-estar, por essas alturas, esteja muito mal), a 1entre1000's pediu o "Corcovado" do António Carlos Jobim.
O meu input, é a selecção: fica aqui a versão tirada duma colaboração entre este, o João Gilberto e o melhor saxofonista-tenor de todos os tempos, a meu entender: Stan Getz, "The Sound". Pelo meio, ainda canta a Astrud Gilberto, que nunca tinha cantado fora das suas quatro paredes, e aí deveria ter ficado. Graças a Deus, ela só entra num bocadinho desta canção - não chega para a estragar. A outra na qual ela canta, a "Menina de Ipanema", deveria se considerado sonoricídio premeditado.
É capaz de bater o record de antiguidade deste estaminé: tem 43 anos, esta gravação.

Figura de estilo

Alguém me consegue explicar, como é que os jornalistas de hoje em dia reduziram todas as figuras de estilo existentes, a uma única? É que, sempre que alguém é citado a dizer algo indirectamente ou com sarcasmo, é-lhe atribuido ironia.
A sério: eu pensava que havia muitas mais. Mas eles é que devem saber, eles é que estudaram línguas intensamente.
Eu cá, é mais bolos.

Monday, 20 February 2006

Desculpe, quem??

É mais ou menos assim que o Roger Daltrey responde a mais ou menos tudo que lhe perguntam, que manter o título de vocalista da banda mais ruidosa do mundo por anos a fio tem as suas repercussões.
Já deu para perceber: hoje, o asterisco sonoro é ocupado por mais um clássico, dos bons. Não é a minha canção favorita dos The Who, mas está lá no topo. O grito, no final da canção, foi um pequeno escândalo, há 35 anos. Não era "algo que se fizesse".
Já agora: foi por sugestão da Innocent Bystander, para facilitar a sopa ao Pim.

We have a winner!!!

A 1entre1000's acertou na proveniência da citação da sexta-feira: foi o Cavaco Silva, em 1978. Já todos perceberam, porque é que ele no início da campanha presidêncial dizia que não era político?
B-Good: desculpa lá mais esta lembrança, mas espero que a manipulação digital te tenha suavizado o sofrimento.
1entre1000's: fica a teu cargo definir um asterisco sonoro, para aqui ficar durante um dia e na tua caixa de correio. Esmera-te e parabéns.

Friday, 17 February 2006

Luzes


Que tenham todos um brilhante fim-de-semana.

Uma das Alices

Para o asterisco sonoro do fim-de-semana, duas canções do Jerry Cantrell, o guitarrista dos Alice in Chains, que também já aqui estiveram. A primeira, é tirada do primeiro álbum dele, a segunda é do segundo, dedicado ao Layne Staley, ex-compagnon de route. Os músicos que o acompanham, são somente, o Mike Bordin, ex-baterista dos Faith no More e o Robert Trujillo, actual baixista dos Metallica.
Só se ouve mesmo bem, com o volume no máximo.
Cacete, este texto tem mais links do que sei lá o quê.

Adivinha


Niccolò Machiavelli (1467 - 1527)
por Santi di Tito (1536 - 1602/1603)
"Políticos têm dois objectivos: o seu próprio bem-estar e a permanência no poder."
Quem disse? A/o primeira/o a adivinhar até segunda-feira, fica com um pedido para o asterisco sonoro a bombar aqui e na sua caixa de correio.

Thursday, 16 February 2006

Üi, kå bøm!


Chegou hoje às minhas mãos, e fica aqui partilhado nos asteriscos sonoros. Os The Knife são dois irmãos suecos, que fazem os sons que estão a debitar aqui ao lado. O novo deles sai para o mês. Adivinhem quem é que já o tem encomendado?
Já me esquecia: obrigado à Sumares, d'As Coisas, por me ter chamado a atenção para estes gajos.

Opinião de facto


Com esta, vou levar nas orelhas, mas enfim.
Andam os júniores dos partios todos, os jotas, a querer discutir se se deverá legalizar o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, o que, a bem dizer, me é totalmente indiferente. Como já disse antes, não tenho nada contra isso, especialmente se ambas forem giras. De resto, é um tema que não me aquece, nem me arrefece. Se quiserem, que casem. Desde que não queiram ir viver lá para casa, quero lá saber. Por acaso, se forem ambas giras, até arranjo um cantinho por lá.
A mim, o que me incomoda, é a união de facto (aqui, deve ser onde eu levo nas orelhas). Acho que, se se quiser viver junto, tudo bem. Não acho é que se deve querer viver junto usufruindo das mesmas regalias de duas pessoas que se casaram.
Se não se quiser um compromisso, assuma-se isso, na sua plenitude. Com tudo que isso trás de positivo, bem como de negativo. E não, não é a mesma coisa que estar casado. Porque, precisamente, não se está casado.
Claro que, se ela me dissesse "boraí fazer uma união de facto", eu borrifava-me nisto que acabei de defender. A fugacidade da opinião, é como se chama a isto. Há quem defenda que é a sobreposição de uma cabeça sobre a outra, mas isso já dava outro post.

Wednesday, 15 February 2006

Grof!


Não é mau feitio, é má disposição. O acordar já foi complicado, mas agora estou mesmo agreste. Desculpem lá, mas marcamos encontro para amanhã, OK?

Tuesday, 14 February 2006

Meio caminho

Para que não digam que, no post anterior, assassinei um pouco o dia de S. Valentim aos que dele gostam, faço meia-volta e encontro-me a meio caminho com o asterisco sonoro de hoje: que a miúda até pode ser destrambelhada nas opiniões (e na maneira de as veicular), até dou de barato. Mas que tem uma voz upa-upa e um palminho de cara a condizer, lá isso também é verdade.
E que o Prince te fez um favor ao compôr esta canção, também é uma grande verdade, não é, Sinéad?

Es-pon-ta-nei-da-de


Para mim, à parte do dia-limite para a entrega do IRS e do da declaração de vitória de um qualquer político em noite eleitoral, o dia de S. Valentim é o dia menos romântico do ano inteirinho.
O dia 14 de Fevereiro, para mim, é como o indiano do "qué frô?": "Olha, meu amor, toma lá uma flor que este gentil senhor teve a amabilidade de me lembrar de te comprar. Sozinho, nunca lá chegaria." É esta a mensagem por detrás de todas aquelas rosas (cuidadosamente negociadas, que, "não só nunca me lembraria de te comprar flores, como tu não mereces os dois órios que o gajo me está a pedir"). E depois, um tipo ainda acha que ela o deve considerar romântico. Se eu fosse uma mulher, e um tipo me fizesse isto, era da maneira que ficaria com a certeza de que este, definitivamente, não era o tal.
O dia de S. Valentim, para mim, é a mesma coisa. Para muitos, até poderá ser o lavar da alma: uma prenda no Natal, uma nos anos e, pelo meio, uma em Fevereiro, que é bestialmente romântico e ela/ele não está à espera. Como dizem os ingleses: "Wake up and smell the coffee": o dia de S. Valentim, não é mais nada do que um tapa-buracos comercial entre o Natal e o dia do Pai. Felizmente, lá em casa, somos dois a pensar assim. Evita um momento embaraçoso.
De resto, romântico, é fazer algo no dia 28 de Julho. Porque ninguém nos lembrou.
Ou então, na data-limite de entrega do IRS, que bem precisa de um pouco de romantismo.

Monday, 13 February 2006

Tch-ca tch-caaaaaa


Não sei por que carga de água, hoje lembrei-me desta canção. Portanto, para hoje nos asteriscos sonoros, os Yello.

Digam-no com a tecla

Isto é bestial para insultar colegas de trabalho, sem eles saberem de onde vem. Até há em português.

Invenção do século

...vá lá, do mês, pronto. Quem é que me arranja uns miseráveis novecentos órios para eu comprar esta beleza?

Friday, 10 February 2006

Tic, tac, tic, tac

Já que, há um bocado, se falou de relógios, fiquem com mais este:

Carochas, beetles e Beatles

Durante o fim-de-semana, fica aqui a minha canção mais-que-favorita dos Beatles. Não que se trate de um dos meus grupos favoritos, mas são incontronáveis.
Na continuação, o "Working Class Hero" do John Lennon, postumanente editado, para fazer render o peixe. Esta é daquelas, que, só por isso, se pode, não, se DEVE gamar da Internet.

Protecção?

Foi anunciado hoje que, em nome da uniformização gráfica da República Portuguesa, todos os logótipos dos ministérios passam a figurar sobre um fundo de um preservativo, que reflecte mais correctamente as posições dos vários governos: aceita a inflação, pára a produção, destrói a geração seguinte, protege uma data de caralhos e dá-nos algum sentido de segurança enquanto somos, efectivamente, fodidos.

O asterisco pede desculpas pelo latim, mas aqui impunha-se.

Igualdade entre os sexos

Afinal, os homens também têm um relógio biológico. Tic, tac, tic, tac.

Thursday, 9 February 2006

Chuác (mal dado, pelos vistos)

Roubo o asterisco sonoro de hoje à S., bem como o link para o teste, que li pela primeira vez no blog da opinião formada. ...isto é praticamente escrito por ti!
Como já andei por aí a amaldiçoar os senhores da Rádio Comercial, não queria deixar de partilhar o meu brilhante resultado no teste que estes energúmenos decidiram fazer mal. Então foi este o meu score:
Lamentamos, mas alguém tinha de lhe dar as más notícias… Os seus beijos são tidos como desinspirados, numa lógica de "muita parra e pouca uva".
Olha, pázinho, a tua mulher e as tuas filhas não se queixam, meu granda palhaço.
Já agora, no asterisco sonoro de hoje, fiquem a ouvir as figuras tristes que o atrasado mental do senhor da Rádio Comercial faz todos os dias quando chega a casa. Eu sei. A mulher disse-mo.

Gaita!


Num dos discursos para demonstrar a necessidade de melhorar os suportes informáticos dos governos, Bill Gates deu como exemplo, aquando da sua visita recente a Lisboa, que a sua declaração de impostos tinha de ser armazenada num computador especial, porque os dos quais o governo dos EUA dispunha para tal, não eram capazes de digerir os números em questão.
Vai daí, digo eu, foram comprar um computador como deve ser para o sr. Gaitas mais os seus impostos.

Wednesday, 8 February 2006

Ainda é cota, mas menos


Quando aqui coloquei, o "House of the Rising Sun" dos Animals ameacei um dia pôr esta versão aqui a bombar. Claro que não é tão velhinha, mas, mesmo assim, quando isto saiu eu tinha acabado de bolçar no ombro da minha mãe.
Portanto, para hoje, o asterisco sonoro é desbobinado pelos Frijid Pink. Formaram-se em Detroit, no fim dos anos sessenta, e tiveram os seus quinze minutos de fama com esta versão, que chegou a entrar no Top 10 americano e a estar no topo das tabelas em Inglaterra e na Alemanha. Tão rapidamente como apareceram, também desapareceram.
Eles explicavam o nome como sendo um sinónimo de "Excelência gélida". Muitos fumos, muitos fumos...

Tá quétinho, ou lebas no focinho

A FIA já divulgou os dias nos quais, durante duas horas, o asterisco não pode ser incomodado. A saber, não vá alguém querer cair na tentação:
12 Mar. - G.P. do Bahrain
19 Mar. - G.P. da Malásia
02 Abr. - G.P. da Austrália
23 Abr. - G.P. de San Marino
07 Mai. - G.P. da Europa
14 Mai. - G.P. da Espanha
28 Mai. - G.P. do Mónaco
11 Jun. - G.P. da Grã-Bretanha
25 Jun. - G.P do Canadá
02 Jul. - G.P. dos Estados Unidos
16 Jul. - G.P. da França
30 Jul. - G.P. da Alemanha
06 Ago. - G.P. da Hungria
27 Ago. - G.P. da Turquia
10 Set. - G.P. da Itália
17 Set. - G.P. da Bélgica
01 Out. - G.P. da China
08 Out. - G.P. do Japão
22 Out. - G.P. do Brazil

P.S.: Afinal, dia 17 de Setembro podem chatear-me: o G.P. da Bélgica foi cancelado. É pena, é dos mais bonitinhos, no meio duma floresta.

Tuesday, 7 February 2006

Correntes?! Gostas pouco, gostas...

Os asteriscos sonoros de hoje são ocupados por um dos graaaandes grupos dos anos 90 que, como mandam as regras, se dissolveu entre gotas de limão e isqueiros regulados no máximo. Mas, durante uns cinco anos, no início da década, os Alice in Chains estiveram lá, bem no topo da pirâmide.
Há três anos, o vocalista, novamente como mandam as regras, lá foi encontrado morto com uma overdose no sofá da sua casa. Como já lá estava há uns tempos (portanto, no estado correspondente...), foi um pouco difícil determinar o dia da sua morte. No fim, lá se descobriu que tinha sido a 5 de Abril de 2002. Oito anos depois, ao dia, do suicídio do Kurt Cobain.
Como estes também merecem, ficam aqui duas.

Critérios


Não existe outro Deus senão Alá, e Maomé é o seu Mensageiro.

Tenho para comigo, que a liberdade de imprensa, tal como qualquer liberdade, pressupõe responsabilidade. Sem responsabilidade, não há liberdade. Mais: não pode haver. Porque facilmente se excede os limites. Digamos que a responsabilidade é a consciência da liberdade; é o que nos faz decidir não fazer algo, apesar de, teoricamente, o podermos fazer.
A liberdade não é um cheque em branco. no caso da liberdade de imprensa, é uma garantia dada à imprensa, de que ela poderá opinar sem receio de represálias - normalmente de quem é visado, mas mais frequentemente de quem está no poder. Daí chamar-se à imprensa "o quarto poder". Não há quarto poder, se não houver essa garantia. Digamos que é um acordo de cavalheiros: "Eu não impeço que tu publiques a tua opinião, nem te caio em cima depois de a publicares, mas tu tens de ter auto-controlo".
Agora, mais especificamente em relação às famosas caricaturas sobre o islão/Maomé: não concordo com a publicação delas. Para além de serem quase todas más (e eu vi-as todas), percebo que sejam ofensivas para uma boa parte do islão. A pior, claro, a do representante do islão (e nem insisto que seja Maomé - até pode não ser) com o turbante a fazer de bomba, é uma má generalização que, pior ainda, equipara uma religião a um crime. A inscrição no topo deste post é o Shahadah, que nessa caricatura aparece no turbante.
A duas que, de facto, me parecem bem apanhadas, é a dos "mártires" que chegam ao céu, e que são recebidos com as palavras "Párem! Párem! Acabaram-se as virgens!" e a do caricaturista que tenta esconder o seu desenho de Maomé, enquanto o faz.
Nem entro na questão da proibição da retratação de Maomé, porque ela, em efeito, não existe: foi frequentemente retratado, em tempos idos, e existem muitos exemplos de retratações de Maomé. Como refere o Público de hoje: "Nem no texto do Corão nem nas origens do islão há um interdito específico da representação do profeta, mesmo no quadro da condenação das estátuas (...)". Isto dito por Jean-François Clément, especialista da imagem no islão.
Claro que é totalmente descabida a reacção às caricaturas, nem ponho isso em questão. Mas até era previsível.
Hoje nos jornais, por exemplo, apareceu a história de um caricaturista que submeteu uns desenhos sobre a ressureição de Cristo, que foram (tal como deveriam, aliás) recusadas, com o fundamento de que poderiam ser ofensivas. Nas palavras do editor desse jornal: "Acho que [os desenhos] vão provocar uma grande agitação. Portanto, não os vou utilizar". A previsibilidade das reacções, fizeram com que o editor as recusasse, portanto.
E aqui, entra outro factor, muito importante na liberdade de imprensa: a uniformidade de critério.
É que o jornal que tão correctamente rejeitou estas caricaturas, foi precisamente o mesmo que encomendou e publicou as outras.

Monday, 6 February 2006

Viró disco...

...e tocó mesmo. Mas com mais speed, como disse o Bonifaceo.
Portanto, a pedido dele, ficam hoje os Pearl Jam de novo, mas com o "Spin the black Circle".

One for the ladies

É segunda-feira, estás no trabalho, sentada à frente do computador, e não há NADA para fazer. O tédio começa a invadir-te, e já nem o jogo das minas nem o solitário te enchem as medidas. Só há uma solução:

Isto liga-se à porta USB do computador, e depois já está. Sem pilhas nem nada, e com acessórios incluidos. Por sinal, alguém me explique o que se faz com um apêndice em forma de martelo, que isto espicaçou-me a curiosidade.
Não sei se repararam na fineza de selecção vocabular: "...começa a invadir-te...", "...te enchem as medidas...", enfim poesia.
Para mais traquitanas de ligar à porta USB (as outras são "mais inofensivas", mas qual seria a graça de pôr essas aqui?), podem ir a este lugar.

Friday, 3 February 2006

Só májum, bró vimdezemana

Maizum maluco

Os asteriscos sonoros para o fim-de-semana, a pedido da B-Good, são, em primeiro lugar, mais um "Crazy", desta vez não um original, mas sim a versão da Alanis Morissette do tema do Seal. Ela diz que sim, que confia em mim para escolher a segunda canção, mas, à cautela, lá me sugeriu o segundo asterisco sonoro de fim-de-semana: o "Black" dos Pearl Jam. Eu até não me importo, bem pelo contrário, portanto cá fica.

Biip, trééééét, honk

O que é que passa pela cabeça de um tipo, que, parado na cauda duma fila de automóveis, buzina?
Será que ele acha mesmo que a malta à frente dele gosta daquilo? Que anda, de facto, tudo a dormir? Será que se aplica aquela história do tipo que, após a primeira semana de recruta acha genuinamente que aquilo são "60 gajos a marchar e só eu com o passo certo"?
Já agora: porque diabo é que uma fila de automóveis até pode estar silenciosa, mas irrompe num bradar de buzinas, mal haja um que a toque? Será que é uma linguagem secreta?
...
Engarrafamento. Só se ouve o barulho dos motores. De repente, algures da parte de trás:
- Biiiiip! (Andem lá, ó seus papalvos! 'Tá tudo a dormir?!)
- Prééééét! (Papalvo és tu, ó palhaço! O gajo da frente é que tem culpa!)
- Hooooooooonk! (A culpa é do gajo que se atravessou no cruzamento!)
- Biiiip biiiip biiiip! ('Tava verde quando aqui cheguei, ó camelo!)
- Hooonk hooonk! (Tira-me mazé essa merda da frente, que o gajo aqui atrás não pára de me azucrinar o juízo com a porra da buzina!)
- Biiiiip! (Estou com pressa! Passa a palavra!)
- Préééét!
- Hooonk!
- Táááá táááááá!
Enfim, etc., etc., etc.
...
Já o outro campeão da buzina, particularmente apreciado por mim, é o gajo, de olhos raiados de sangue, parado num semáforo (encarnado), algures que não a primeira fila. Mal o semáforo passa a verde, a mão, já em stand-by, acciona violentamente o klaxon. A qualquer sprinter que saísse dos blocos no tempo de reacção deste camelo, seria atribuida uma falsa-partida. Para este atrasado mental, e sempre que seja só ele que está atrás de mim (infelizmente vezes a menos), eu fico parado e só arranco, em total ilegalidade, no momento em que o sinal volta a vermelho. É ilegal, mas que se lixe. E, com um pouco de sorte, o gajo há-de ter um da mesma laia atrás de si, quando mudar de novo para verde. Claro que esse será brindado com a frase eterna alada "Tás com pressa, ó palhaço?! Passa por cima!".
Já para não falar na "buzina pós-merda": vai um tipo lançado em direcção a um cruzamento, e começa a atravessar outro carro, vindo da esquerda. Acham que reacção do primeiro é accionar a buzina antes de chegar ao cruzamento? Nããããão. Antes de chegar ao cruzamento, ainda acelera, para dar ênfase ao facto do perigo da manobra do outro. Chegando ao cruzamento, trava violentamente (desnecessariamente, claro está, mas convém que o resto da malta perceba que o outro é mesmo uma besta que se atravessou no caminho - o que, no fundo, até é verdade). Somente a meio do cruzamento, com o outro já do outro lado, é que se dá toda a expressão decibélica à manobra já efectuada.
É por esta e por outras (ui, tantas), que eu acho que uma boa parte dos homens, se não tivessem buzina no carro, eram capados. E o desafio que aqui fica, é sugerirem o que é que seriam as mulheres que fazem estas tristes figuras. É que também as há, olarila se há.

Vickie

Para quem também não tinha a certeza se, afinal, era o ou a Vickie, fica aqui a prova definitiva. A dúvida não deve ser assim tão rara, porque no site suiço esta é uma das perguntas mais frequentemente colocadas. Aliás, foi de lá que eu saquei a prova definitiva.

Coisas pequenas

Através da enquanto eu não volto e do bonifaceo, fui alertado para este caso. Como sou por natureza desconfiado nestas coisas, não o quis pôr aqui, sem ter a certeza - infelizmente, já vi casos a mais de abuso logro roubo filha-da-putice recorrendo à net e a problemas desta natureza.
Neste, no entantanto, podem confiar, que foi investigado.
Não custa nada (ou muito pouco), mas pode fazer toda a diferença do mundo.

Thursday, 2 February 2006

Velharias


Ainda não descobri, se o título do post se refere ao que por aqui anda, se a mim próprio, por me lembrar de tudo.
Já agora: é o Vickie ou a Vickie? Eu cá sei - amanhã ponho aqui a prova.

Estranhos hábitos

"Would someone please explain
The reason for this strange behaviour?"
Duran Duran: "Skin Trade"
A pedido da Alex, contribuo aqui mais um pouco para fazer a felicidade de todos que há já largo tempo me tentam internar.
Portanto, ficam aqui cinco hábitos que alguns poderão considerar estranhos. A maioria acha pior.
  • Chá. Uma média de dois litros por dia, e do preto - Earl Grey. Nada de tisanas, frutinhas ou verdes.
  • Pisar só os riscos brancos das passadeiras. Ou as zonas brancas da calçada à portuguesa, sempre que possível.
  • Arrumar as notas no porta-moedas todas no mesmo sentido, e em ordem crescente. As moedas são dispensadas segundo uma ordem: primeiro as menos brilhantes, depois as estrangeiras, depois as portuguesas, exceptuando as moedas estrangeiras de um ou dois Euros, que vão para o mealheiro dos putos.
  • Abrir sempre a caixa do correio quando entro em casa, mesmo a um Domingo ou que já a tenha aberto há vinte minutos, antes de ter tido de sair para ir à mercearia.
  • A não ser a primeira vez, oiço todos os CDs em shuffle.
Já agora, tenham a bondade de me informar sobre as horas de visita no Júlio de Matos, para eu avisar a malta lá por casa.
Seguindo a tradição, cá vão mais cinco para o entalanço:
- S.
- Just me
- Crow
- Míscaro
- Penso Rápido

P.S.: A Viuva Negra não entrou na lista, porque eu pensava que ainda estava em black-out. Como já não está, e como é feio desconvidar uma pessoa, vou subverter um pouco a tradição de cima, e convidar mais uma pessoa.

Som, som... 1, 2, 3

Já estão outra vez a funcionar os asteriscos sonoros. Para uma descrição do que lá está a tocar e o porquê, é só mandar um click aqui.

Wednesday, 1 February 2006

28 de Julho


Daqui a uma semana, não. Mas daqui a seis meses, não falha. Nem que a vaca tussa.

P.S.: Parece que, afinal, vacas tossem. Portanto, não falha, nem que a inflação desça.
P.P.S.: Já viste, ? Um post cheio de adendas!!!!!


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